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28º Domingo do Tempo Comum

28º Domingo do Tempo Comum

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Celebramos hoje mais um domingo. É o dia do Senhor. Escute o que disse

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Celebramos hoje mais um domingo. É o dia do Senhor. Escute o que disse o Papa Francisco sobre o domingo: “Para nós, cristãos, o centro do Dia do Senhor, o domingo, é a Eucaristia, que significa "ação de graças". É o dia para dizer a Deus: obrigado, obrigado Senhor, obrigado pela vida, pela sua misericórdia, por todos os seus dons. O domingo não é o dia para esquecer os outros dias, mas para recordá-los, abençoá-los e fazer as pazes com a vida, fazer as pazes com a vida. Tantas pessoas, tantas, que têm a possibilidade de divertir-se, e não vivem em paz com a vida. Domingo é dia de fazer as pazes com a vida dizendo: a vida é preciosa! Não é fácil, às vezes é dolorosa, mas é preciosa”.

 

Neste domingo, o vigésimo oitavo do tempo comum, a liturgia nos oferece como primeira leitura, um breve texto do livro da Sabedoria. Este livro dialoga com a cultura grega. Exalta a sabedoria que vem de Deus em oposição à sabedoria deste mundo. É importante recordar o que se encontra no primeiro livro de Reis, quando em Gabaon, em sonho, o Senhor aparece ao rei Salomão e lhe concede a liberdade de pedir o que quiser. Salomão pede a sabedoria, mais que riquezas, exércitos, poder. E o Senhor lhe concede a sabedoria.

 

O texto de hoje tem o tom de um comentário do que foi a experiência de Salomão. O texto faz parte da sessão do livro que apresenta Salomão como aquele que elogia a Sabedoria. Preste atenção como parece um relato de experiência anunciado na primeira pessoa. Escute comigo: “Orei, e foi-me dada a prudência; supliquei, e veio a mim o espírito da sabedoria. Preferi a Sabedoria aos cetros e tronos e em comparação com ela, julguei sem valor a riqueza; a ela não igualei nenhuma pedra preciosa, pois, a seu lado, todo o ouro do mundo é um punhado de areia e diante dela, a prata, será como a lama.” Sabe-se que Salomão recebeu o dom da sabedoria como pedira ao Senhor e recebeu ainda muitos outros bens. Escute ainda:

 

“Amei-a mais que a saúde e a beleza, e quis possuí-la mais que a luz, pois o esplendor que dela irradia não se apaga. Todos os bens me vieram com ela, pois uma riqueza incalculável está em suas mãos". Este texto está associado ao evangelho deste domingo, tomado de São Marcos, e conhecido como evangelho do jovem rico. Este desejava descobrir o que era necessário fazer para ganhar a vida eterna. Ora, a riqueza o impede de dar o passo na fé para seguir o Senhor. Quando ele ouviu de Jesus “uma só coisa te falta. Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres”, ficou abatido e triste e foi-se embora, porque era muito rico. O peso das riquezas nos rouba a agilidade para sair em encontro dos irmãos e anunciar-lhes o evangelho. Não se engane. A parte melhor é a sabedoria, não os bens ou riquezas.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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