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Caridade da Igreja é a caridade de Cristo

Caridade da Igreja é a caridade de Cristo

Quando o olhar de Jesus fitou os olhos de cada um de nós, fomos vocacionados a segui-lo. Antes do convite

Quando o olhar de Jesus fitou os olhos de cada um de nós, fomos vocacionados a segui-lo. Antes do convite “Vem e segue-me”, precedendo toda e qualquer palavra, o olhar cheio de amor, de atenção e de interesse nos procurou, nos envolveu e nos acolheu em seu sagrado coração. Aquele olhar do Senhor foi percebido e correspondido. E, então, nos fizemos discípulos e missionários.

Nossa vocação nasce do amor de Cristo, que primeiro nos amou. Guardamos no coração e na memória esse “primeiro amor”, que lateja dentro de nós e no coração da Igreja. Este é o mais belo dos mandamentos: “Amai-vos, como eu vos amei”. Do amor de Cristo nasce o amor da Igreja, livremente assumido como discipulado e responsavelmente transformado em missão. A caridade da Igreja é a caridade de Cristo. É quem, pelos ministérios e serviços, doa sua graça e, no Espírito, infunde dons. É Cristo quem preside na caridade a vida sacramental da Igreja. É o corpo de Cristo que sustenta e fundamenta a comunhão fraterna e a unidade dos cristãos. É a paixão e o sofrimento de Cristo que continuam naquele que padece de fome, de doença, de sede, na prisão. Portanto, nosso ser e agir, na vida e na missão – como batizados e como Igreja particular de Goiânia – é “por Cristo, com Cristo e em Cristo”.

 A palavra, a liturgia e a caridade têm em Cristo sua fonte e seu fim. Em Cristo, a Igreja compreende e se alimenta da palavra, celebra a graça sacramental, acolhe e testemunha a caridade. Portanto, a palavra nos leva a celebrar e a praticar a caridade e a participar dos sagrados mistérios da liturgia; a liturgia nos leva a proclamar e a celebrar a palavra e a caridade; a prática da caridade nos remete à liturgia e à palavra. Palavra, liturgia e caridade são indissociáveis. Ninguém pode afirmar que é cristão por apenas praticar a caridade, sem a palavra e a liturgia; nem pode participar da liturgia sem viver a palavra e sem praticar a caridade; nem pode apenas se justificar pela palavra, ignorando a celebração comunitária e as ações sociais em favor dos irmãos.

O caminho de fé, que constitui a experiência cristã, se realiza na caridade. A vivência comunitária da caridade realiza o mandamento do amor ao próximo e conduz ao verdadeiro respeito pelo outro, seguindo o modelo da misericórdia divina, que sempre aceita a pessoa como ela é. O serviço da caridade requer a adequada compreensão do ser humano em todas as suas dimensões. A pessoa humana tem demandas concretas, que exigem compromisso comunitário e pessoal com a justiça, de acordo com o projeto de Jesus Cristo.

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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