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Levar consolo e esperança aos que estão fragilizados

Levar consolo e esperança aos que estão fragilizados

Na doença, desde crian­ças até o entardecer da vida, experimentamos limitação e impotência diante do sofrimento que ela nos impõe.

Na doença, desde crian­ças até o entardecer da vida, experimentamos limitação e impotência diante do sofrimento que ela nos impõe. Uma enfermidade grave pode levar a pessoa ao desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode ajudar a pessoa a amadurecer e valorizar a vida, a buscar o que é essencial nela, a transformar-se e a voltar ao colo do Pai, experimentando seu Amor infinito.

Nesta Quaresma, incluí em minhas atividades uma agenda preestabelecida de visitas a hospitais, com a inten­ção de levar a Bênção de Deus e a Santa Eucaristia aos que se encontram fragilizados nas unidades de atendimento. Estamos tentando seguir o exemplo do bom Pastor, que vai ao encontro das suas ovelhas que se machucaram e ficaram para trás no caminho, levando auxílio para segui­rem em frente.

Queremos levar conforto, esperança e o alimento eu­carístico aos doentes e familiares que estão em hospitais e abrigos. Infelizmente, não conseguiremos visitar todos que gostaríamos nesses quarenta dias que precedem a Páscoa do Senhor, mas nossa intenção e oração é por to­dos os doentes de nossa arquidiocese e do mundo inteiro. Para que trilhem pelas veredas da fé e encontrem, sem­pre, um bom samaritano pelo caminho, onde forem aten­didos. Assim, poderão recuperar a saúde física e

Por meio de uma presença amiga, que faça com que se lembre do Amor de Deus por ela, do valor da vida, da riqueza da fraternidade e da família, a pessoa enferma há de melhorar. Ainda mais se formos instrumentos para que Jesus Vivo na Eucaristia chegue até ela. Todos os cris­tãos são chamados a superar o egoísmo, o comodismo e abraçar essa missão.

Jesus veio curar o homem inteiro, alma e corpo; é o médico de que necessitam os doentes. Sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que ele se identifica com eles: "Estava doente e cuidastes de mim" (Mt 25,36), como nos lembra o nosso Catecismo.

Lembrando essa recomendação de Jesus, de ver nos do­entes Ele próprio, a Carta de Tiago reafirma o sacramento da Unção dos Enfermos: "Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem so­bre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração de fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão" (Tg 5,14-15).

Esta orientação foi incluída no Catecismo da nossa Igreja: "Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cui­dados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve. Exorta os mesmos a que livremente se associem à paixão e morte de Cristo e contribuam para o bem do povo de Deus" (LG 11). (n.1499).

Que assim seja!

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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