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A Grande Misericórdia do Pai vem a nós por mãos pequeninas

A Grande Misericórdia do Pai vem a nós por mãos pequeninas

Em nossa liturgia, estamos entrando hoje no “tempo mais próximo do Natal”. E quanto mais se aproxima o dia do

Em nossa liturgia, estamos entrando hoje no “tempo mais próximo do Natal”. E quanto mais se aproxima o dia do nascimento de Jesus, mais devemos avançar no caminho que pode nos levar à sua manjedoura. Mas, como atravessar os desertos atuais? O que pode nos livrar das enganadoras visões de oásis, onde só existe lama? Qual estrela seguir?

 Para responder a essas perguntas é necessário, primeiro, atravessar o deserto das nossas limitações, da nossa pouca fé e superar as tentações que podem nos desviar para longe do Menino Salvador. Tudo aquilo que nos divide é o que nos dispersa e impede de caminhar ao seu encontro.

 Também a nossa indiferença ao apelo da Sagrada Família para ser acolhida em “nossa casa”, pode levar o Menino Deus a nascer longe de nós. Saberemos identificar quem são Maria, José e o menino Jesus em nossos dias? O nosso papa Francisco os identificou claramente, nas reflexões que fez sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que completou 70 anos no último dia 10. Entre tantas importantes mensagens (que os convido a conhecer), ele disse:

“Cada um é chamado a colaborar com coragem e determinação, na especificidade de sua função, em prol do respeito dos direitos fundamentais de cada pessoa, especialmente as “invisíveis”: aquelas que têm fome e sede, que estão nuas, doentes, estrangeiras ou detidas, que vivem às margens da sociedade ou são descartadas.”

O Sumo Pontífice explica que “essa exigência de justiça e solidariedade tem um significado especial para nós, cristãos, pois o Evangelho nos convida a voltar o olhar aos nossos irmãos e irmãs, a nos mover pela compaixão e nos comprometer concretamente para aliviar seus sofrimentos.”

 A Igreja é chamada a dar voz àqueles que não têm voz. Feita à “imagem e semelhança de Deus”, a pessoa humana tem uma dignidade inviolável e inalienável. Sendo assim, os direitos humanos não são uma invenção de alguns, mas têm como base toda a evolução espiritual, social e cultural da humanidade, somada aos valores do cristianismo.

Essa reflexão é propícia ao Tempo do Advento que estamos vivendo, que nos indica o essencial para nossa vida. A misericórdia infinita do nosso Pai quer nos tocar pelas mãos pequeninas do menino que nascerá em Belém, mas será presente para o mundo inteiro. Como fonte de água pura, Ele pode preencher nossa existência com ternura, bondade, paz, justiça, sentido e valor.

Apenas precisamos de entendimento e fé para pedir: VEM, SENHOR! Transforme nossa vida, faça em nós tua morada! Queremos olhar os nossos irmãos e irmãs com os teus olhos de amor, e ser sinal da tua misericórdia neste mundo. Amém!

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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