>
>
Somos uma comunidade de discípulos missionários

Somos uma comunidade de discípulos missionários

O Evangelho do 14º Domingo do Tempo Comum, que vamos escutar na liturgia da Palavra, refere-se ao envio dos 72

O Evangelho do 14º Domingo do Tempo Comum, que vamos escutar na liturgia da Palavra, refere-se ao envio dos 72 discípulos. Aqueles que tinham seguido Jesus e ouvido a Sua Palavra e, portanto, viviam como discípulos, agora eram enviados em missão. Ser um discípulo enviado em missão é uma realidade que diz respeito a todos os batizados.

 

A novidade de vida experimentada pelo homem no batismo, que desde seu nascimento natural já é uma criatura de Deus, é que este sacramento o torna um filho de Deus, participante da Sua natureza divina (cf. 2Pd 1,4). No batismo ele recebe o Espírito do Filho, o espírito de adoção (cf. Rm 8,15), que clama “Abbá, ó Pai” (Gl 4,6), que o faz filho no Filho de Deus.

 

Essa incorporação em Jesus pelo batismo faz com que o fiel seja configurado a Cristo (cf. Rm 8,29), passe a ser um membro Seu, como o ramo enxertado na videira (cf. Jo 15,1-8), e se torne coerdeiro com Ele (cf. Rm 8,17). Em uma palavra, o cristão passa a ser chamado, desde o seu batismo, a viver a vida de Cristo.

 

Como Cristo é o primeiro e maior evangelizador enviado por Deus (cf. Lc 4,44), o enviado do Pai (cf. Mc 1,35-39); então, o batismo, que configura o cristão a Ele, faz com que o fiel também seja vocacionado, desde a recepção da graça batismal, a ser um missionário, enviado ao mundo para ser sinal da vida de Cristo e para anunciar essa vida como a plenitude para o homem. Ungido pelo Espírito Santo, de quem o cristão se torna templo pelo batismo (cf. 1Cor 6,19), o fiel é enviado à missão para ser sinal transparente do próprio Cristo e um instrumento de Sua ação salvífica.

 

Ao mesmo tempo em que, pelo batismo, o cristão é enxertado em Cristo e passa a ser membro do Seu Corpo, ele é também incorporado à Igreja, que é o Corpo místico de Cristo (cf. Cl 1,24; Ef 4,1-32; 1Cor 12,13). Assim, ele se torna pedra viva para a construção do edifício espiritual da comunidade de fé dos que creem em Jesus (cf. 1Pd 2,5). Convocada pelo Pai, que quer levar a cabo Seu desígnio salvífico universal, e santificada pelo Espírito Santo, a Igreja é sacramento de Jesus e Seu Corpo e, portanto, recebe Dele a missão de anunciar e instaurar em todas as gentes o Reino de Cristo e de Deus.

 

Seguindo o seu Divino Fundador e manifestando o Seu desígnio de amor e salvação pela humanidade, ela é peregrina e missionária por natureza, porque toma sua origem da missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai. Por isso, cada membro desse Corpo, feito filho de Deus pela regeneração batismal, está convocado a professar, diante de todos, a fé que recebeu de Deus, por meio da Igreja, e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus, que é o Corpo Místico de Seu Filho.

 

Assumamos, portanto, nossa missão de anunciar Jesus ao mundo e testemunhá-Lo com nossa vida, como aqueles discípulos que o Senhor enviou. Em família, no trabalho, na Igreja, sejamos um sinal visível do amor do Pai manifestado em Cristo, a fim de que o mundo creia.

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

Compartilhe

Outras Notícias

Notícias da Arquidiocese

Arquidiocese

Notícias da Arquidiocese

Notícias das Paróquias

Notícias, Notícias da Arquidiocese, Notícias das Paróquias

Notícias relacionadas

Notícias da Arquidiocese

15 de setembro de 2025

Notícias da Arquidiocese

08 de setembro de 2025

Notícias da Arquidiocese

08 de setembro de 2025

Continue navegando

Espiritualidade:

Sua experiência diária com a Palavra de Deus

Explore conteúdos que fortalecem sua caminhada e enriquecem
sua jornada de fé.

Receba as novidades da nossa Arquidiocese

Inscreva-se em nossa newsletter e fique por dentro dos avisos, eventos e mensagens especiais da Diocese.

Ir para o conteúdo