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A Comunhão na Igreja Particular

A Comunhão na Igreja Particular

Edificar a Igreja como comunidade viva, alimentada pela Palavra e capaz de testemunhar o amor, evangelizando, é, há muitos anos,

Edificar a Igreja como comunidade viva, alimentada pela Palavra e capaz de testemunhar o amor, evangelizando, é, há muitos anos, uma das prioridades da nossa ação pastoral. Mas a Igreja, como comunidade, tem a sua origem na comunhão com Deus. O contrário é construir sobre a areia, é ficar prisioneiro de critérios culturais e organizativos, é querer construir um mistério só com as nossas forças humanas. Muitas vezes as nossas comunidades têm aparência e estruturas comunitárias, mas não têm a densidade da comunhão, que só pode ser a da caridade.

 

O Servo de Deus João Paulo II convidou-nos a fazer da Igreja a “casa e escola de comunhão”. E “uma espiritualidade de comunhão significa, em primeiro lugar, ter o olhar do coração voltado para o mistério da Trindade, que habita em nós e cuja luz há de ser percebida também no rosto dos irmãos”. Só a experiência de Deus nos ajuda a construir a Igreja como experiência de comunhão. João Paulo II acrescentava: “Não haja ilusões! Sem esta caminhada espiritual, de pouco servirão os instrumentos exteriores de comunhão. Revelar-se-iam mais como estruturas sem alma, máscaras de comunhão, do que como vias para a sua expressão e crescimento”.

 

(…) Construir comunhão exige que se recorra aos meios da graça, que se saiba perdoar e reconhecer a necessidade do perdão, que se seja aberto à diferença e à variedade dos dons, que se aprenda a reconhecer e a agradecer todos os dons com que o Espírito de Cristo enriquece a sua Igreja “até chegarmos todos juntos à unidade na fé e no conhecimento do Filho de Deus” (Ef 4,11-12) Que o espírito de serviço seja mais forte que a ânsia de dominar e se descubra que não dominamos a Igreja, ao contrário, é ela que nos envolve na ternura de Deus (cf. NMI,42-51).

 

Comunidades dinamizadas pelo amor de Deus transformam-se em verdadeiros sujeitos de evangelização, pois esta deve testemunhar com a vida aquilo que anuncia. A Arquidiocese com seus Vicariatos e as Paróquias são as comunidades de referência para todas as outras experiências e dinamismos comunitários. Elas são frequentemente apresentadas como “comunidade de comunidades”. De fato, a comunidade eclesial ganha em densidade de comunhão se os cristãos se habituarem a crescer na fé, congregados em “pequenas comunidades”. Na afirmação da vitalidade dessas comunidades, tem grande importância a celebração do Domingo, dia do Senhor e dia da Comunidade, quando a Eucaristia se revela como momento de reunião e de convergência da vida diária e ponto de partida para o anúncio evangelizador.

 

Trechos da Carta Pastoral
“A evangelização da Arquidiocese de Goiânia”, de Dom Washington Cruz. A carta pode ser lida, na íntegra, em nosso site: www.arquidiocesedegoiania.org.br

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