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33 Domingo do Tempo Comum Dia Mundial do Pobre

33 Domingo do Tempo Comum Dia Mundial do Pobre

Minha irmã, meu irmão, chegamos ao 33º domingo do tempo comum. Por Celebramos hoje o Dia Mundial do Pobre, tal

Minha irmã, meu irmão, chegamos ao 33º domingo do tempo comum. Por Celebramos hoje o Dia Mundial do Pobre, tal como instituído pelo Papa Francisco. A primeira leitura é tomada do livro da profecia de Daniel. O texto de hoje faz parte do fechamento das visões apocalípticas do livro de Daniel, que trata do fim dos tempos e da intervenção divina na história. Este trecho é central na teologia escatológica do Antigo Testamento, apresentando uma visão da ressurreição e do juízo final, que também influencia a teologia cristã sobre o destino final da humanidade.

 

No primeiro versículo é mencionada a figura do arcanjo Miguel, protetor do povo de Israel, que se levantará para defender o povo de Deus durante um período de grande tribulação. O “tempo de angústia” refere-se a um período de opressão e sofrimento intensos, mas também à intervenção decisiva de Deus. O papel de Miguel concretiza a proteção do povo de Deus, simbolizando a vitória divina sobre as forças do mal.

 

Em seguida o texto introduz a ideia da ressurreição, afirmando que “muitos dos que dormem no pó da terra acordarão”, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno. Trata-se de uma das primeiras referências explícitas à ressurreição no Antigo Testamento, revelando que o destino humano não se encerra na morte física. Essa visão escatológica mostra que haverá um julgamento final, e a justiça de Deus será plenamente manifestada.

 

A ressurreição é, portanto, uma resposta divina ao sofrimento e à injustiça experimentados no mundo, e uma antecipação da recompensa ou punição eterna. Os “sábios” e “aqueles que conduziram muitos à justiça” são descritos como aqueles que brilharão como o esplendor do firmamento e como as estrelas. Esta imagem de luz e brilho celestial expressa a recompensa gloriosa reservada aos que viveram com sabedoria e justiça. Em um contexto apocalíptico, a sabedoria aqui não se refere apenas ao conhecimento intelectual, mas à fidelidade a Deus em tempos de provação. Esses sábios são os que mantiveram a fé e guiaram outros no caminho da justiça, sendo recompensados com a glória eterna na presença de Deus.

 

Em conclusão, o texto hoje proclamado da profecia de Daniel oferece uma visão poderosa do fim dos tempos, com a intervenção divina por meio do Arcanjo Miguel, a ressurreição dos mortos e o juízo final. O texto apresenta uma teologia de esperança, mostrando que o sofrimento dos fiéis será recompensado e que a justiça de Deus prevalecerá. A promessa da ressurreição e da vida eterna aponta para a redenção final, trazendo conforto e encorajamento para os que permanecem fiéis em meio à tribulação.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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