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Sexta-feira da 1ª Semana do Advento

Sexta-feira da 1ª Semana do Advento

Minha prezada irmã, meu prezado irmão, continuamos o caminho da primeira semana do advento e nesta sexta-feira escutamos mais um

Minha prezada irmã, meu prezado irmão, continuamos o caminho da primeira semana do advento e nesta sexta-feira escutamos mais um texto tomado do livro da Profecia de Isaías. O texto de Isaías 29,17-24 está inserido em um contexto de julgamento e esperança. Nos capítulos anteriores, o profeta denunciou a hipocrisia religiosa e a cegueira espiritual do povo, mas agora vislumbra a transformação divina que trará restauração e justiça. Este oráculo destaca a intervenção de Deus para renovar a criação e transformar o coração humano, apontando para a restauração escatológica.

 

O profeta inicia utilizando imagens de transformação natural para anunciar a proximidade da renovação divina. Diz o texto: “Dentro de pouco tempo, não se transformará o Líbano em jardim? E não poderá o jardim tornar-se floresta?” O Líbano, conhecido por sua densidade florestal, será transformado em um pomar, enquanto o pomar será considerado uma floresta, sugerindo um renascimento exuberante e inesperado.

 

“Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro e os olhos dos cegos verão,
no meio das trevas e das sombras”. Essa menção aos surdos ouvindo e aos cegos enxergando aponta para a restauração da capacidade espiritual, simbolizando que aqueles que estavam afastados de Deus serão capazes de compreender sua vontade. Os humildes e os necessitados serão os grandes beneficiários dessa renovação. O “gozo no Senhor” e a “alegria no Santo de Israel” refletem a nova relação com Deus, onde os oprimidos encontrarão consolo e exultação. A prioridade dada aos pobres e humildes reafirma o tema profético da justiça divina, em que os pequenos são exaltados.

 

Em seguida, Isaías profetiza o fim da opressão e da perversidade. Os tiranos, zombadores e os que distorcem a justiça serão eliminados. Este julgamento não é apenas punitivo, mas visa purificar a sociedade, removendo as forças que perpetuam a injustiça e a opressão. Deus age para restaurar a equidade e proteger os inocentes. O texto conclui com a reafirmação da promessa a Jacó (Israel), garantindo que seu povo não será mais envergonhado. Em vez disso, haverá um retorno à santidade e ao conhecimento de Deus. Os “errantes de espírito” serão ensinados, e os “murmuradores” receberão instrução, indicando uma renovação do coração e da mente que permitirá uma comunhão genuína com o Senhor.

 

Em conclusão, pode-se dizer que o texto de Isaías 29,17-24, hoje proclamado, é uma poderosa visão de esperança e restauração, em que Deus intervém para transformar não apenas a criação, mas também os corações humanos. Para os cristãos, essa passagem é vista à luz do ministério de Cristo, que curou os cegos, surdos e trouxe libertação aos oprimidos, inaugurando o Reino de Deus. Hoje, ela desafia a vivermos com humildade, buscando justiça e permitindo que Deus renove nosso entendimento e nossa relação com Ele. É um convite a confiar na obra transformadora de Deus, que faz novas todas as coisas.

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