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TESTEMUNHO DA LUZ DIA 9 DE JANEIRO DE 2025

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TEMPO DO NATAL, DEPOIS DA EPIFANIA DO SENHOR   Querida irmã, querido irmão, a liturgia de hoje nos oferece mais

TEMPO DO NATAL, DEPOIS DA EPIFANIA DO SENHOR

 

Querida irmã, querido irmão, a liturgia de hoje nos oferece mais um trecho da Primeira Carta de São João. A passagem do 4,19-5,4 aprofunda a relação entre o amor de Deus e a fé em Cristo como pilares fundamentais da vida cristã. O autor faz uma ligação entre o amor que Deus tem por nós e o nosso amor a Ele e ao próximo, destacando a natureza da fé que vence o mundo. Esse trecho mostra a centralidade do amor e da fé na experiência cristã e o impacto transformador de ambos para a vida do cristão.

 

O texto começa com a afirmativa “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (4,19), sublinhando a iniciativa de Deus no amor. O amor cristão, portanto, não é algo que surge por esforço humano, mas é uma resposta ao amor divino que se revelou em Cristo. Esta verdade é a base de todo o relacionamento cristão com Deus e com os outros, pois o amor humano só pode ser pleno se tiver origem no amor divino.

 

No capítulo 4, versículo 20, João apresenta um desafio ético: quem diz amar a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Este versículo reforça a inseparabilidade do amor a Deus e ao próximo. O amor a Deus não pode ser separado do amor ao próximo, pois amar a Deus é se comprometer com a humanidade. A autenticidade do amor cristão é testada nas ações concretas em relação ao próximo. No versículo seguinte (v. 21), a ideia de “mandamento” é retomada, afirmando que o amor ao próximo é, de fato, um mandamento dado por Deus. Esta mensagem conecta a fé cristã com a prática da justiça e da fraternidade. O amor se torna um critério essencial para o discernimento da verdade da fé cristã.

 

No capítulo 5, versículos 1-3, São João faz a conexão entre o amor e a fé, afirmando que “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus”. A fé em Cristo é o princípio da nova vida em Deus e, por isso, é inseparável do amor. A fé autêntica, que reconhece Jesus como o Messias, traz consigo o amor a Deus e aos irmãos. O amor de Deus não é uma exigência irrealista, mas uma resposta possível para aqueles que têm fé em Cristo.

 

No capítulo 5, versículo 4, a “vitória que vence o mundo” é atribuída à fé. A fé em Cristo é vista como a força que nos permite superar as dificuldades e tentações do mundo, fundamentando nossa esperança e confiança no poder de Deus. A fé verdadeira nos capacita a viver o amor de maneira radical e transformadora, que, por sua vez, nos ajuda a superar os desafios da vida.

 

O texto hoje proclamado nos ensina que o amor cristão e a fé em Cristo são inseparáveis. O amor de Deus nos precede e nos capacita a amar os outros, e a verdadeira fé é expressa no amor genuíno aos irmãos. Em um mundo marcado por divisões e desconfiança, somos chamados a viver uma fé que se traduz em ações concretas de amor. Nossa confiança em Cristo nos dá a força para enfrentar as dificuldades da vida e viver uma vida em que o amor é o motor das nossas escolhas e ações. A fé e o amor não são apenas princípios espirituais, mas também práticas que transformam a vida cotidiana e nos tornam sinais visíveis do Reino de Deus no mundo.

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