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TESTEMUNHO DA LUZ DIA 19 DE JANEIRO DE 2025

TESTEMUNHO DA LUZ DIA 19 DE JANEIRO DE 2025

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM   Querida irmã, querido irmãos. Chegamos ao segundo domingo do tempo comum. Como primeira leitura

2º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

Querida irmã, querido irmãos. Chegamos ao segundo domingo do tempo comum. Como primeira leitura escutamos a proclamação de um texto tomado do livro da profecia de Isaías. Este trecho faz parte da terceira seção do Livro de Isaías (Is 56–66), frequentemente chamada de “Trito-Isaías”. O texto é inserido em um contexto de renovação e restauração após o exílio babilônico. A mensagem central é de esperança, apresentando Jerusalém como símbolo da nova aliança entre Deus e seu povo. Essa restauração é descrita com imagens de casamento, alegria e glória.

 

“Por amor de Sião não me calarei” (v. 1). O profeta inicia com um compromisso fervoroso de intercessão. A justiça de Jerusalém será manifestada como uma luz radiante, indicando que a redenção divina não será uma realidade oculta, mas visível e gloriosa. “Será chamada com um novo nome” (v. 2). O “novo nome” dado por Deus reflete a transformação da cidade e do povo. Essa mudança de identidade indica uma nova relação com o Senhor, marcada por fidelidade e bênçãos. O novo nome é um sinal de restauração plena.

 

“Será uma coroa de glória na mão do Senhor” (v. 3). Jerusalém é descrita como uma joia preciosa, significando sua dignidade e valor. A cidade, antes humilhada e devastada, será elevada a uma posição de honra nas mãos de Deus. “Nunca mais te chamarão ‘Abandonada’” (v. 4). Os títulos “Abandonada” e “Desolada” refletem o exílio e a devastação de Jerusalém. Agora, a cidade será chamada “Minha Predileta” e “Desposada”, evocando imagens de um casamento. Isso expressa a intimidade e a alegria da relação entre Deus e seu povo.

 

“Como a alegria do noivo por sua noiva” (v. 5). A metáfora nupcial destaca a alegria mútua entre Deus e seu povo. A relação é restaurada a um estado de plenitude e amor, sugerindo um pacto renovado e eterno. Este texto revela o compromisso de Deus com a redenção e transformação de seu povo. A aliança é descrita em termos de amor conjugal, simbolizando intimidade, fidelidade e alegria. A figura de Jerusalém como a noiva aponta para a ação salvífica de Deus, que transforma vergonha em glória, abandono em comunhão.

 

No contexto cristão, esta passagem é vista como um prenúncio da vinda do Messias, que estabelece a nova aliança. A imagem do casamento é retomada no Novo Testamento para descrever a relação entre Cristo e a Igreja (cf. Ef 5,25-27; Ap 21,2). Na liturgia de hoje o texto tem ressonâncias na proclamação do evangelho das Bodas de Caná.

 

O texto nos convida a confiar no poder de Deus para transformar nossa vida e história, assim como Ele restaurou Jerusalém. Somos chamados a viver com a dignidade de quem foi resgatado por um amor eterno. A metáfora nupcial nos recorda que nossa vocação é de comunhão com Deus, vivendo na esperança, na fidelidade e na alegria de sermos amados por Ele. Essa mensagem ressoa especialmente em momentos de crise ou desolação, lembrando-nos de que a fidelidade divina sempre nos conduz à redenção.

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