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Os diáconos permanentes são homens da caridade

Os diáconos permanentes são homens da caridade

O diaconado, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, tem sua origem firmada nas Sagradas Escrituras, que, inicialmente, não mencionam

O diaconado, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, tem sua origem firmada nas Sagradas Escrituras, que, inicialmente, não mencionam diáconos, mas sim ministros. Os documentos do Magistério da Igreja situam a sua origem na escolha de sete homens “de boa reputação, repletos do Espirito de Sabedoria” (At 6,1-6). Nos textos bíblicos, o termo “diáconos” aparece em dois trechos (Fl 1,1 e 1Tm 3,8-13).

 

O ministério diaconal, nos primeiros séculos, se situa particularmente na dimensão da caridade; em seguida, vem o serviço do culto e da pastoral. Há consciência clara de que a diaconia é a expressão concreta do amor, vivida no seguimento ao discipulado de Cristo, na disponibilidade, na entrega ao serviço das comunidades mais necessitadas e na acolhida nas casas.

 

Houve uma época em que o ministério diaconal foi reduzido somente às funções litúrgicas por mais de um milênio. Quando se fala “somente”, não é que seja sem importância, mas é porque não é a primeira função do diácono, que deve ser o homem da caridade. O Concílio Vaticano II criou algumas condições para que o ministério diaconal pudesse ser restaurado e se desenvolver plenamente, como a Nova Eclesiologia, Nova Teologia dos ministérios, o Poder como Serviço, Novo enfoque Pastoral e outros.

 

Um pouco mais perto de nós, antes de falar do diaconato permanente no Brasil, houve um acontecimento importante na América Latina, a ordenação dos primeiros diáconos permanentes, que aconteceu em 22 de agosto de 1968, em Bogotá, na Colômbia. A celebração foi presidida pelo papa Paulo VI, que estava no país para encerrar o Congresso Eucarístico. Na ocasião, entre os ordinandos estavam quatro brasileiros.

 

Diaconado Permanente na Arquidiocese de Goiânia

Aqui em nossa Arquidiocese, a primeira ordenação de diáconos permanentes aconteceu no dia 29 de junho de 1969, quando Dom Fernando Gomes dos Santos, primeiro arcebispo de Goiânia, ordenou os diáconos José Luiz de Mello e Valdomiro Rosa de Oliveira.

 

A idade mínima para se ordenar diácono permanente é de 33 anos, o que impossibilitou José Luiz de ser ordenado por Paulo VI em Bogotá, já que ele completaria 33 anos somente em dezembro e a ordenação aconteceu em agosto.

Foto: Arquivo Pessoal

O diácono José Luiz de Mello era casado com a senhora Arcângela Gomes de Mello; juntos, eles tiveram 7 filhos, 14 netos e 7 bisnetos. Em 2005, a senhora Arcângela faleceu, após 49 anos de casamento. Depois do falecimento de sua esposa e com os filhos já criados, José Luiz foi convidado por Dom Washington para ser sacerdote e, após o seu sim, sua ordenação aconteceu no dia 7 de dezembro de 2006, na Catedral Metropolitana de Goiânia.

 

Hoje, a Arquidiocese de Goiânia conta com 50 diáconos permanentes que trabalham nas diversas paróquias e pastorais de nossa Igreja. Além disso, temos a Escola Diaconal Santo Estevão, criada no dia 26 de dezembro de 2006, Dia de Santo Estêvão, padroeiro dos diáconos. O diretor da escola, padre João Batista de Lima, acompanha os dez candidatos, que estão em processo de formação para a ordenação, e a Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes, presidida pelo diácono Carlos Brito.

 

Marcos Paulo Mota

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