Apresentamos a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, presentes na Arquidiocese de Goiânia desde 2015, quando assumiram a Paróquia Santa Rita de Cássia, no Parque Santa Rita, em Goiânia. No estado de Goiás, eles estão presentes também na Paróquia Cristo Rei, em Itumbiara. Para conhecermos essa congregação fundada pelo padre Júlio Chevalier, conversamos com o pároco da Paróquia Santa Rita e superior local, padre Gilberto Escarati.

Conte-nos a história da congregação dos Missionários do Sagrado Coração.

Pe. Gilberto: A Congregação dos Missionários do Sagrado Coração (MSC) foi fundada na França, na cidade de Issoudun no ano de 1854, no dia 8 de dezembro, pelo padre francês Júlio Chevalier. Ele foi um homem muito preocupado com os inúmeros sofrimentos das pessoas de seu tempo. Chamava esses problemas de “males de nossa época”, ou “males modernos”, que tinham seu ponto alto na miséria causadora de degradação material, moral e espiritual e que, por sua vez, provocava a indiferença em todos os níveis, especialmente criando o indiferentismo religioso. Diante dessa triste realidade, o padre Chevalier tinha a ideia clara de que era preciso um remédio para curar esses males. Viu que era preciso, no meio de tudo isso, resgatar a dignidade das pessoas, especialmente dos mais pobres e dos abandonados, “os amigos privilegiados do Coração de Jesus”, como ele os chamava. Assim, ele percebeu que o remédio para esses males era a espiritualidade do Coração, em que se revela o amor misericordioso do Pai.

Qual o carisma dos Missionários do Sagrado Coração?

Pe. Gilberto: O padre Júlio Chevalier resumiu o carisma da congregação no seguinte lema: “Amado seja por toda parte o Sagrado Coração de Jesus”, ao qual se respondia: Eternamente! Nosso carisma é ser um coração, onde não há coração. O Missionário do Sagrado Coração deve estar onde ninguém quer ir.