O luto é definido, segundo o dicionário da língua portuguesa, como “profundo pesar causado pela morte de alguém”. De acordo com o papa Francisco, na Audiência Geral do dia 17 de junho de 2015, “Todas as vezes que a família em luto — até terrível — encontra a força de conservar a fé e o amor que nos unem a quantos amamos, ela impede desde já, que a morte arrebate tudo. A escuridão da morte deve ser enfrentada com um esforço de amor mais intenso”.

Desta forma, o papa Francisco fala ainda sobre a importância do luto. “Hoje é necessário que os Pastores e todos os cristãos exprimam de modo mais concreto o sentido da fé em relação à experiência familiar do luto. Não se deve negar o direito de chorar — devemos chorar no luto — pois até Jesus “começou a chorar” e sentiu-se “intensamente comovido” pelo grave luto de uma família que Ele amava (Jo 11, 33-37)”.

Para ajudar as famílias a viverem o luto, a Igreja conta com a Pastoral da Esperança. Na Arquidiocese de Goiânia a Pastoral é coordenada pelo padre Jonisoncley Santos Carvalho. De acordo com ele, a pastoral tem a função de ajudar a família a passar por esse processo de luto. Ele explica que “o principal consolo no momento do luto, da dor da separação, vem da fé e está na ressurreição de Jesus. A fé nos traz o verdadeiro consolo que é a certeza que a morte já não é a última palavra em nossa vida”. O padre diz ainda que durante esse momento é importante que a pessoa pare para refletir sobre sua própria vida. “Nós temos que viver bem e nos preparar para o nosso encontro com Jesus”.

O padre Jonisoncley reflete sobre a importância de, durante o luto, se pensar na própria morte, pois é um momento que, inevitavelmente, chega para todos nós.  O sacerdote explica ainda que o consolo maior está em Jesus, que em João 11,15 diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.

Nesse momento de pandemia, onde muitas famílias se encontram enlutadas, vamos trazer uma série de matérias para poder orientar as pessoas a encontrarem ajuda, para assim passarem por esta fase da melhor maneira possível. O mais importante é que as pessoas tenham fé. Jesus não desampara. Jesus é o caminho, é a verdade e a vida. Ninguém chega ao Pai senão por Ele.

Na próxima semana vamos trazer uma matéria falando sobre as exéquias.

Suzany Marques