Na tarde da segunda-feira, 28 de junho de 2021, o bispo auxiliar Dom Levi Bonatto celebrou a Dedicação da Igreja Santíssimo Sacramento na Cidade da Comunhão (antigo Centro Pastoral Dom Fernando – CPDF). Projetada a partir de um sonho antigo, nascido no coração do primeiro arcebispo de Goiânia, Dom Fernando, a capela, cuja capacidade é para 206 pessoas, foi construída com o formato de âmbula, uma referência ao vaso sagrado usado pelos padres e ministros na distribuição da comunhão ou na guarda de Jesus no Sacrário.
Durante a homilia, Dom Levi contou a história do templo: “Na verdade, essa igreja era um desejo muito antigo de Dom Fernando, quando criou o CPDF com a ideia de que seria um seminário. Assim, dentro desse seminário, haveria uma igreja central. Então, depois de construída, eu penso que essa conclusão é como a cereja do bolo do CPDF, agora chamado de Cidade da Comunhão”. O bispo também explicou que a demora da obra se deu porque, nesse período, houve outras demandas de extrema urgência. E ressaltou: “Deus tem os seus caminhos. Hoje, então, nós dedicamos essa igreja.”

O bispo falou que “O templo é lugar de Oração”. Segundo ele, uma boa igreja é onde se reza bem. Dom Levi ainda propôs as seguintes perguntas: “Qual seria a melhor igreja? Qual seria a maior igreja?” Na sequência, respondeu: “Depende. A melhor igreja é aquela onde se reza melhor. É aquela onde conseguimos chegar ao Divino. A boa igreja é aquela onde você se ajoelha e imediatamente começa a rezar, nada te distrai”. Esclareceu que “o templo é espaço de arrependimento”, afirmando que a igreja é um local onde pedimos perdão a Deus pelos nossos pecados. Por fim, destacou: “Se não há arrependimento em nossa vida, não há encontro com Deus”.
Após a homilia, Dom Levi iniciou o rito de dedicação da Igreja Santíssimo Sacramento. Instalou uma relíquia de 1º grau de Santa Maria Goretti, incensou e ungiu com o Óleo do Santo Crisma o presbitério e o revestimento do templo, acendeu as velas que, espalhadas pela capela e pelo altar, estavam apagadas desde o início da celebração. A beleza do momento, manifestada em todos esses ritos, exprimiu em sinais sensíveis alguns dos aspectos daquela obra invisível que o Senhor realiza por meio da Igreja, quando ela celebra os divinos mistérios, principalmente a Eucaristia.
Suzany Marques