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História da Igreja em Goiás

História da Igreja em Goiás

O Seminário Santa Cruz durante o episcopado de Dom Emanuel

Ao assumir sua missão episcopal em Goiás, no ano de 1923, Dom Emanuel Gomes de Oliveira encontrou um grande desafio, a escassez do clero local diante de uma diocese de grandes extensões territoriais. Assim, Dom Emanuel iniciou a reestruturação do Seminário Santa Cruz para a formação do clero diocesano local.

 

Devido à grande crise econômica que passou a diocese de Goiás nesse período, o Seminário Santa Cruz era o que gerava maior despesa para a diocese. Dessa forma, foi nele que o bispo procurou fazer a sua primeira intervenção, atendendo, ao mesmo tempo, à necessidade de um seminário que estivesse em pleno vigor e que pudesse cumprir sua finalidade, que consistia na formação do clero diocesano.

 

A primeira atitude de Dom Emanuel, nesse contexto, foi a de fechar temporariamente o Seminário Santa Cruz e enviar seus seminaristas para estudar em Mariana, na diocese de Dom Helvécio, seu irmão, com estruturas maiores. Enquanto isso, Dom Emanuel ganhou tempo para capitalizar recursos e reestruturar o seminário, principalmente depois do novo contrato firmado com os padres redentoristas, o que possibilitou um número maior de entradas para a diocese. Em 1926, com a mudança de sua residência para Bonfim (atual Silvânia), o bispo mandou construir um novo prédio para abrigar o Seminário Santa Cruz, pois era de práxis que o seminário estivesse onde o bispo estava. Esse novo prédio foi inaugurado em 1940.

 

Mesmo sendo um bispo oriundo de uma ordem regular, Dom Emanuel se preocupou com a formação do clero secular e isso era demonstrado através da reestruturação e da manutenção do Seminário Santa Cruz, pois seria ali o local de formação dos padres diocesanos. Por exemplo, em 1947, havia, em Goiás, 18 padres seculares, sendo nove deles ordenados por Dom Emanuel, entre eles, os monsenhores Domingo Pinto de Figueiredo, Abel Ribeiro Camelo, o cônego José Trindade da Fonseca e Silva e o padre Francisco de Sales Peclat. Com essa iniciativa, o bispo almejava a formação de um clero nativo para sua diocese e que tivesse um melhor preparo para assumir sua missão. Além da reestruturação do Seminário Santa Cruz, Dom Emanuel incentivou a “Obra das Vocações Sacerdotais”, que tinha por finalidade mobilizar os padres e leigos para colaborarem de maneira regular e frequente com as despesas da formação sacerdotal. Além disso, criou o seminário preparatório Jesus Adolescente. Outra iniciativa do bispo foi a de incentivar a descoberta de novas vocações sacerdotais por parte dos párocos, os quais deveriam fomentar tais vocações. Ter um clero local maior e bem formado contribuiria para uma melhor atuação e presença da Igreja em Goiás.

 

Pe. Maximiliano Costa
Mestre em História

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