Nos dias 14 e 15 de maio foi realizada a 39ª Vigília Pelos Mortos de Aids. Neste ano, a vigília retoma o tema de 2017 “Tantas vidas não podem se perder”, expressão que tem o objetivo de despertar a comunhão com as pessoas que faleceram pela doença e nos atenta a sermos vigilantes no cuidado com a vida.
Em comunhão com a Pastoral da Aids, a Arquidiocese de Goiânia realizou no dia 15 de maio uma celebração em memória pelos Mortos de Aids. A Santa Missa aconteceu no Santuário-Basílica Sagrada Família às 17h. Já a celebração nacional, realizada pela CNBB regional Centro-Oeste, aconteceu no dia 14 às 17h30 no Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

Existente há 20 anos, a Pastoral da Aids tem o objetivo de dar apoio às pessoas que vivem com Aids, por meio da prevenção, das visitas, da solidariedade e da escuta. O bispo referencial, Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, esteve em Goiânia na última semana e falou um pouco sobre o objetivo dessa pastoral. “Também oferecemos as condições para que a pessoa possa ter uma qualidade de vida melhor, para que ela possa fazer o tratamento adequado, e conscientizar. Porque a Aids ainda não tem cura, mas tem tratamento”.
Ele ainda explicou sobre a importância da conscientização, pois, ainda nos dias de hoje, muitas pessoas são marginalizadas por possuírem o vírus. “A discriminação, infelizmente temos ainda um longo caminho, já avançamos bastante. A Pastoral faz um trabalho para preservar também, o sigilo e a identidade da pessoa, e na medida do possível, quando a gente se aproxima vai quebrando um pouco essa resistência”.

Por fim, o bispo disse que a Igreja tem o papel de ser uma presença samaritana na vida dessas pessoas que vivem e convivem com o HIV. “Nós temos muitas pessoas que nos ajudam dando testemunhos, pessoas que vivem e que convivem com HIV e que hoje falam abertamente para orientar outras pessoas”, relatou Dom Luiz Antônio Lopes.
Suzany Marques