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Arquidiocese de Goiânia ordenará dois novos diáconos transitórios

Arquidiocese de Goiânia ordenará dois novos diáconos transitórios

No dia 2 de fevereiro, a Arquidiocese de Goiânia ordenará dois novos diáconos transitórios, os seminaristas Magno Valim Macena e

No dia 2 de fevereiro, a Arquidiocese de Goiânia ordenará dois novos diáconos transitórios, os seminaristas Magno Valim Macena e Valdeir Gomes Neves. Entrevistamos os jovens para compreender um pouco mais sobre essa vocação, sobre o sim que deram ao Senhor.

 

Magno Valim tem 32 anos, é natural da Cidade de Goiás. Segundo ele, sua vocação surgiu, de fato, quando ele tinha 23 anos. Entretanto, ele se lembra que quando criança mostrou interesse em ser padre, mas, sem muita informação, aquele desejo ficou adormecido. “Por volta dos 23 anos eu estava afastado da Igreja, porém recebi um chamado e tive o desejo de voltar e ser um católico de verdade. Com o passar do tempo, eu fui percebendo que, ainda assim, faltava algo na minha vida. Eu procurei o padre Luiz Henrique que era o vigário da paróquia, e também o promotor vocacional da Arquidiocese de Goiânia. Nos anos de 2012 e 2013, eu comecei a fazer acompanhamento para o discernimento vocacional. No final de 2013 veio a resposta que eu estava apto a entrar no seminário propedêutico”, contou.

 

O seminarista Valdeir Gomes, de 25 anos, natural de Goiânia, disse que sua vocação surgiu desde muito pequeno. “Eu sempre dizia que queria ser padre, eu cresci com essa vontade. Durante o período da adolescência, pareceu uma coisa estranha, uma coisa da infância. Nas férias do ano de 2010, a minha família não iria viajar e havia uma senhora  que fazia parte do grupo de vizinhos de que a gente sempre se encontrava para rezar. Ela me deu um livrinho que ensinava o Rosário. Como eu sabia que, naquelas férias a gente não ia sair mesmo, decidi que iria aprender a rezar o terço. Comecei a rezar todo dia, e passei todo o mês rezando. No último dia das férias, quando eu estava fechando a janela do quarto, me lembrei da vontade de ser padre e do quanto isso foi forte na minha vida, caminhando comigo durante toda a minha infância, foi assim. Esse foi o marco”.

 

Para o Magno, ser ordenado diácono reforça o sentimento de confirmação de sua vocação. “O sentimento maior é o de confiança em Deus. Ele sabe de toda a minha humanidade, conhece toda a minha vida, e confia a mim esse chamado tão grande”. Já para Valdeir, a ordenação diaconal é mais um passo para o objetivo final que é o sacerdócio. “Mesmo como diácono, ainda continuo seminarista por mais um tempo. A sensação é de confirmação. À medida que eu me aproximo, Deus e a Igreja vão me dando a graça de perceber com mais clareza e com mais realismo o desafio da missão. Eu tenho paz, porque esse caminho todo de entrega é, de fato, um passo de fé”.

 

Quando se fala em ser padre, Valdeir disse que é sua maior vontade, pois o sacerdócio é um caminho que pode levar à santidade. “Eu tenho muita vontade de ser santo e fazendo esse pedido a Deus para que ele me acompanhe e para que eu persevere, me parece que o caminho para que ele me santifique é do serviço como sacerdote, também trabalhando pela santificação e salvação das outras pessoas”. Magno falou que ser padre é um plano de Deus para salvar a sua vida. “Há vários meios que Deus nos ajuda para alcançarmos a nossa salvação e eu entendo que o sacerdócio é o meio escolhido para mim. Eu também tenho o desejo de ajudar outras pessoas a buscar essa santidade na vida, no cotidiano e, consequentemente, buscar a salvação”.

 

Para seu lema de ordenação, Magno escolheu a frase “Anunciarei o teu nome aos meus irmãos”, que foi retirada do livro dos Salmos. De acordo com ele, essa frase foi muito forte durante o seu discernimento vocacional e o acompanhou em toda a sua caminhada. Já o seminarista Valdeir abraçou o lema “Estão em ti as nossas fontes”, retirado do Salmo 86/87,7. “Esse texto é muito significativo para mim por várias razões. No seguimento de Jesus, eu percebo que é o próprio Senhor que me sustenta, que me sustentou desde sempre, ele é a minha fonte”.

 

Ao final da entrevista, os futuros diáconos deixaram uma mensagem para aqueles que sentem no coração a vontade de seguir o sacerdócio. Valdeir Gomes diz que é preciso ter sensibilidade para as coisas de Deus. “Você não vai escutar uma voz do céu. Não vai cair um raio que te faça entender qual é a vontade de Deus. É preciso ter sensibilidade ao Senhor que fala na própria história. Ao rezarmos, percebemos a história e enxergamos que Deus sempre falou à humanidade. Fazendo isso, entendemos que a vontade do Pai se faz presente, mas esse caminho não se faz sozinho e precisamos buscar a Igreja”. Magno, por fim, reiterou que não é preciso ter medo. “O Senhor não nos pede nada extraordinário. Ele nos pede apenas que trilhemos um caminho de salvação e que não tenhamos medo da vocação à qual somos chamados, seja ela o sacerdócio, a vida consagrada, ou o matrimônio. Sejamos abertos ao chamado do Senhor, mas para isso, é preciso oração. Somente na oração entendemos o que Deus quer de nós”.

 

Suzany Marques

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