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A oração do Pai-Nosso

A oração do Pai-Nosso

Como nasceu o Pai-Nosso? Essa oração se integra na união amorosa que havia entre o Pai, no céu, e o

Como nasceu o Pai-Nosso? Essa oração se integra na união amorosa que havia entre o Pai, no céu, e o Filho, presente em nosso mundo. É um corolário do diálogo divino entre o Pai e o Filho: Jesus dialoga com o Pai e nos insere no diálogo. “Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos pediu: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou os discípulos dele’. Jesus respondeu: ‘Quando vocês rezarem, digam: Pai, santificado seja teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de amanhã, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação” (Lc 11,1-4).

 

No Evangelho de Mateus (6,8-13), Jesus dá algumas indicações sobre a oração. Em primeiro lugar, não é necessário ser tagarelas, “como os pagãos”, pois “o Pai de vocês sabe do que é que vocês precisam, ainda antes que vocês façam o pedido”. E, então, para que rezar? Porque a oração é, antes de tudo, um diálogo de amor entre o pai e o filho. Para que muitas palavras? Entre eles, um olhar vale mais do que mil palavras, vale a intensidade do afeto. Por isso, poucas palavras. No Evangelho de Mateus, dois pedidos a mais: “Pai Nosso… seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu… livrai-nos do mal”.

 

Uma oração universal

O Pai-Nosso não é uma oração individual endereçada ao “meu” Pai: é rezada em nome de todos, também dos que não rezam. Por isso, ‘Pai Nosso querido, Abbá’. Por sermos irmãos, temos consciência que, ao rezar o Pai-Nosso, rezamos por todos os homens e mulheres do mundo. É oração “católica”, isto é, universal por excelência; quando a rezamos, representamos toda a humanidade diante do Pai, aquela humanidade à qual deve ser anunciada a Boa-Nova do Reino de Deus, reino de paz e justiça. Aos discípulos é dada uma ordem: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia a toda a humanidade” (Mc 16,15), porque “toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19), se tornem amigos e irmãos de Jesus.

 

No Pai-Nosso não há teodiceia – discussões e argumentações para demonstrar que Deus existe e o que ele faz –; não há uma propedêutica introdutória a doutrinas. Há um filho que se dirige ao Pai pedindo a instalação da vida familiar, o Reino anunciado por Jesus, e o pedido para que a vida dos filhos seja protegida. Além disso, pedimos força e coragem para acolher a todos, sendo misericordiosos como o Pai é misericordioso, Ele que não afasta o pecador por causa do pecado.

 

Trecho da Carta Pastoral “Creio em Deus Pai – Meditação sobre o amor paterno de Deus”, de Dom Washington Cruz. Clique aqui e leia a carta na íntegra.

 

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