Com uma iluminação que encheu os olhos e o coração das pessoas, a Catedral Metropolitana de Goiânia realizou, na noite do dia 7 de dezembro, o Akáthistos. A Igreja estava toda decorada de rosas, em honra à Mãe de Jesus, com um quadro em destaque no alto. As luzes verdes traziam um ar de aconchego e esperança no local. As velas do altar foram acesas pelos seminaristas. Assim teve início a celebração, presidida por Dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia, com a presença do bispo auxiliar, Dom Levi Bonatto.
O Akáthistos é um hino litúrgico bizantino que canta o mistério da Virgem Maria no mistério de Jesus Cristo e da Igreja, o acontecimento da Encarnação e do Natal na luz da Páscoa do Redentor e dos redimidos. O hino original foi escrito em grego, no final do século V e não se sabe ao certo quem foi o autor. A canção também representa a união entre a Igreja do Oriente e Ocidente, pois faz parte do rito de todos os cristãos bizantinos, ortodoxos e católicos.

Segundo São João Paulo II, a canção Akáthistos é um canto universal. “Poderoso e dulcíssimo hino seja a profecia de uma humanidade nova, a dos redimidos que, no cântico de louvor, se reconhecem irmão.” E ele explica ainda que “As ênfases do Hino Akáthistos recordam a todos nós quão indissolúvel da inteira economia da salvação é a vicissitude da mãe de Deus. E nada como a audácia, às vezes temerária, da poesia parece ser capaz de exprimir a riqueza superabundante do mistério de Deus”.
O arcebispo de Goiânia, em seu momento de oração, pediu perdão e graças, rezou por toda a Arquidiocese de Goiânia e clamou pela intercessão de Nossa Senhora. Rezou pelo Centenário do Instituto das Irmãs de Jesus. Em seu momento de fala, ele agradeceu ao coral e às irmãs, que estavam comemorando seus cem anos de fundação, e deixou um recado aos presentes. “Se eu tivesse que deixar uma palavra para o resto da minha vida, uma palavra para a vida de vocês eu diria, “Maria, Maria, Santa Mãe de Deus, Theotókos rogai por nós”, finalizou.
Suzany Marques