Aconteceu, na sexta-feira, dia 19 de março, a abertura do Ano de São José na Arquidiocese de Goiânia. A missa rezada na Catedral Metropolitana foi presidida por Dom Washington Cruz; o pároco da Catedral, padre Carlos Gomes, concelebrou.
A solenidade foi realizada sem a presença física do povo de Deus, que pôde acompanhar a missa pela transmissão da PUC TV e das redes sociais da Arquidiocese e da Catedral. No início de sua reflexão, o arcebispo usou as palavras do papa Francisco, na Carta Apostólica Patris Corde para explicar o porquê de um Ano dedicado a São José. “‘Gostaria de falar-vos com coração de pai’. São as primeiras palavras da Carta Apostólica que o papa Francisco nos ofereceu, no dia 8 de dezembro passado, para nos propor, desde então, um ano inteiro dedicado a São José. É um modo de marcar e comemorar os 150 anos da Declaração de São José como Padroeiro Universal da Igreja Católica, feita pelo então papa, o Beato Pio IX, em 8 de dezembro de 1870”, disse Dom Washington.
O arcebispo refletiu ainda sobre o papel de José como homem despercebido na vida de Jesus e Maria. “Não foi escolhido nem o sábio, nem o rico, nem o importante, nem o famoso, mas, sim, um homem humilde, íntegro e exemplar. São José é uma figura importante, mas não é um VIP. Dele não conhecemos uma única palavra. É o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana, discreta e escondida, na vida de Jesus e de Maria”, disse, citando, ainda, a Carta Pontifícia.

Por fim, o presidente da celebração suplicou a intercessão de São José sobre as famílias, convidando os pais e as mães a pedirem a proteção de São José e da Sagrada Família e a bênção sobre seu lar, para que não haja mais violência doméstica. Ele também fez memória dos cinco anos da assinatura da Exortação Apostólica sobre “A alegria do amor em família” (Amoris Laetitia). Para valorizar as perspectivas pastorais deste documento, inaugurou-se no mesmo dia, 19 de março, o “Ano da Família”, que só terminará no dia 26 de junho do próximo ano.
Marcos Paulo