>
>
Catequese Bom Pastor

Catequese Bom Pastor

Método já é uma realidade na Arquidiocese de Goiânia

Curso para catequistas foi oferecido em janeiro e participantes estão aptos a dar início a turmas de nível I, para crianças de 4 a 6 anos.

Imagine um estilo de catequese em que as crianças aprendem brincando e interagindo. E que a sala de encontros seja totalmente adaptada para suas necessidades de aprendizado, de acordo com a idade. Essa é a Catequese Bom Pastor que, segundo a coordenadora do método no Brasil, Carmen Tieppo, se trata de um apostolado de evangelização da criança, oferecido dos quatro anos até os 13 anos de idade.

 

O curso, para formar catequistas do método Bom Pastor, foi ministrado na Arquidiocese de Goiânia, pela primeira vez, nos dias 15 a 19 de janeiro, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), e contou com a participação de 88 pessoas, sendo metade da Igreja local. A formação do nível I contemplou catequistas ou interessados na catequese para crianças de quatro a seis anos de idade. O nível II é para crianças de sete a nove anos e o nível III para crianças e adolescentes de 10 a 12 anos.

 

Durante toda a semana de formação, os participantes puderam conhecer como nasceu e como é desenvolvida essa catequese baseada no método Montessori. Conforme Carmen Tieppo explicou em entrevista, essa catequese é celebrativa e orante, sem conotação escolástica. “Não é um método escolar da religião, mas uma vivência que vai seguindo todas as fases e necessidades das crianças em cada idade até a adolescência”, explicou.

 

 Os pilares da Catequese Bom Pastor são o Método Montessori, a Palavra de Deus e a Liturgia. A vivência nos encontros é Cristocêntrica, isto é, focada no anúncio de Jesus Cristo, a grande novidade do Novo Testamento. O local em que os encontros acontecem se chama átrio, onde há vários materiais que, junto com os textos bíblicos trabalhados, proporcionam aos catequizandos a experiência concreta do Evangelho. “A criança aprende muito sobre a liturgia, a missa, a palavra de Deus, mas de um modo que ela viva a experiência. Isso diferencia esse estilo de catequese da tradicional porque, enquanto nesta o catequista só ensina e conta histórias, na Catequese Bom Pastor a criança toca, ouve, sente e compartilha a experiência”, afirmou Tânia Maria Braz Braga, coordenadora da Catequese na Paróquia Jesus Bom Pastor, no Jardim Guanabara.

 

Quem fez o curso está apto a abrir um átrio e ministrar o primeiro nível da Catequese Bom Pastor. A iniciação à vida cristã nesta catequese acontece da seguinte forma: as crianças recebem a Primeira Eucaristia e a Crisma no nível II, em consonância com o Diretório Arquidiocesano de Catequese e Iniciação à Vida Cristã. “As crianças da catequese em nível I são inseridas na iniciação à vida cristã; no nível II, elas conhecem sobre questões morais, aprendem sobre o bem e o mal, o certo e o errado; no nível III, elas são inseridas na vida comunitária”, explicou Tânia. Ainda conforme a catequista, as próprias crianças decidem se estão preparadas para receber os sacramentos. “Os catequizandos vivem uma intimidade com Jesus, a ponto de saber se estão ou não preparadas para receber os sacramentos. Por isso, elas mesmas decidem se estão prontas, isso com o auxílio e participação do catequista e do sacerdote”. Na Arquidiocese de Goiânia, apenas duas paróquias, por enquanto, oferecem a Catequese Bom Pastor: Paróquia Jesus Bom Pastor, no Jardim Guanabara, e a Paróquia São Sebastião, no Jardim América.

 Juliana Silva é catequista na Comunidade Nossa Senhora das Graças, da Paróquia Jesus Bom Pastor. Segundo ela, esse estilo de catequese tem sido bem aceito. “As crianças gostam muito e os pais também, porque elas aprendem com a experiência e, mediante esse aprendizado, temos percebido uma transformação das famílias no modo de viver a própria fé”, afirmou. Karlici Nunes Machado, da Paróquia São Sebastião, é mãe de duas crianças, uma de um ano e outra de quatro. Por meio do filho mais velho, ela conheceu a Catequese Bom Pastor e, para acompanhá-lo, decidiu fazer o curso. “Achei muito interessante a junção do método Montessori com evangelização e minha primeira surpresa aqui no curso foi me catequizar, porque é um aprendizado para a vida. É um método eficaz, pois se adapta à linguagem das crianças”.

 

André Luís Borges, da Paróquia Jesus Bom Pastor e da Capelania Militar, também aprova o método. “Neste estilo de catequese, precisamos acreditar na criança e em seu potencial e ter ainda o entendimento de que Deus faz a parte dele no processo de vivência da fé. Isso faz todo o diferencial”, afirmou. O diácono Diêmersom Bento de Araújo fez o curso e aprovou o método. “É interessante e tem eficácia porque as crianças têm um contato de maneira simples com Jesus, o Bom Pastor. O catequizando se reconhece como essa ovelha que é conduzida por Jesus e, então, se sente amada, acolhida e isso, para nós, como Igreja Arquidiocesana, é de suma importância”, declarou.

Fúlvio Costa

Compartilhe

Outras Notícias

Notícias da Arquidiocese

Arquidiocese

Notícias da Arquidiocese

Notícias das Paróquias

Notícias, Notícias da Arquidiocese, Notícias das Paróquias

Notícias relacionadas

Notícias da Arquidiocese

15 de setembro de 2025

Notícias da Arquidiocese

08 de setembro de 2025

Notícias da Arquidiocese

08 de setembro de 2025

Continue navegando

Espiritualidade:

Sua experiência diária com a Palavra de Deus

Explore conteúdos que fortalecem sua caminhada e enriquecem
sua jornada de fé.

Receba as novidades da nossa Arquidiocese

Inscreva-se em nossa newsletter e fique por dentro dos avisos, eventos e mensagens especiais da Diocese.

Ir para o conteúdo