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Como, concretamente, Jesus nos amou?

Como, concretamente, Jesus nos amou?

A resposta brota límpida de cada página do Evangelho. Jesus nos amou desde o nascimento, no pobre presépio de Belém,

A resposta brota límpida de cada página do Evangelho. Jesus nos amou desde o nascimento, no pobre presépio de Belém, até fugir errante para a terra do Egito, até transcorrer a quase totalidade de sua vida numa aldeia desconhecida da Galileia. Por nosso amor, Ele, Palavra vivente, anunciou a mensagem da salvação, realizou prodígios para o bem dos pobres e dos enfermos, deixou-nos a Igreja que nos dá os sacramentos. Mas para Ele era ainda muito pouco: amou-nos até dar a si mesmo nos braços da morte, para que nós, da sua morte, obtivéssemos a vida. “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20).

 

O seu amor foi de pura benevolência, isento de qualquer interesse e de egoísmo, um amor que doa, cria e se imola para o bem da pessoa amada. Assim também deve ser o nosso amor ao próximo; um amor “novo”, sem limites, que abraça a todos, que não se detém diante do mal, mas que se estende até os inimigos, conforme o ensinamento do próprio Jesus: “Amai os vossos inimigos” (Lc 6,27). De forma que a caridade se transforma em experiência de conversão. O exercício da caridade é uma sábia e santa forma de evangelizar.

 

A evangelização não pode restringir-se aos que se movem no espaço dos nossos templos; antes, deve enviar-nos, com espírito criativo e dinamismo missionário, a todas as pessoas, famílias, a todos os grupos e povos, para fazermos da caridade cristã e da solidariedade afetiva e efetiva “um sinal visível e expressivo da verdadeira Igreja de Jesus Cristo” e um testemunho inequívoco e imprescindível da nossa fé. “Sem ações em favor da justiça e sem a solidariedade da Igreja em favor dos que sofrem, o Evangelho resulta incompreensível”, recorda-nos o Sínodo dos Bispos de 1974. João Paulo II, dirigindo-se a nosso continente, sustentou que “a conversão ao Evangelho, para o povo cristão que vive na América, significa rever todos os ambientes e dimensões da vida, especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum” (Ecclesia in America, 27).

 

O modo de agir cristão e de viver a caridade contribuirá para a construção de uma imagem mais viva e participativa da Igreja, “casa e escola de comunhão”, fortalecerá a fé enfraquecida de muitos, reencontrará outros que se afastaram da Igreja e irá à procura de tantos que vivem a saudade de Deus. A caridade evangeliza a cultura e tudo quanto é humano, deve estar atenta a tantas vítimas da miséria, proveniente de uma civilização do consumo, da aparência e da abundância. Neste urgente serviço da justiça e da caridade, deixemo-nos conduzir pelo Espírito de Deus, que procede do Pai e do Filho, que atua no mundo e guia a Igreja.

 

Trechos da Carta Pastoral “O amor vence tudo”, de Dom Washington Cruz. A carta pode ser lida, na íntegra, em nosso site: www.arquidiocesedegoiania.org.br

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