No dia 11 dezembro, foi realizada, na Catedral de Goiânia, uma missa em ação de graças, marcando a despedida de Dom Moacir Silva Arantes, bispo eleito da Diocese de Barreiras. Devido à pandemia, a celebração foi exclusivamente para o clero arquidiocesano e presidida por Dom Moacir.
A homilia foi realizada pelo arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz. Ele refletiu sobre o tempo em que o bispo esteve na Arquidiocese. “Hoje, em torno do altar, quando celebramos o sacrifício pascal de Cristo, agradecemos ao Senhor pelos cinco anos que Dom Moacir esteve entre nós, em oblação de vida e de ministério. Também respondeu ao chamado de Jesus e se pôs a caminho. O itinerário foi longo. Um trecho dessa estrada exigiu que se deslocasse de Minas Gerais até Goiás. Agora, em discipulado missionário, ele deve se colocar de novo a caminho e, desta vez, até Bahia.”
Dom Washington lembrou, ainda, de outros bispos que passaram pela Arquidiocese e finalizou: “Siga o seu caminho, querido Dom Moacir, como bom discípulo missionário de Jesus. Guarde com amor e gratidão a sua vocação e seu ministério. Esteja sempre aberto para rir ou para chorar com Jesus. Parta feliz e sempre cantando, ‘Por causa de um certo reino, estradas eu caminhei’. Vá com Deus, meu irmão! Que a Diocese de Barreiras o receba com muito amor. Tudo para honra e glória de Deus, para o bem do seu povo e sempre a serviço do Reino”.
Ao final da celebração, padre Carlos Gomes Silva, pároco da Catedral Metropolitana de Goiânia, agradeceu a Dom Moacir Silva Arantes em nome de todos os sacerdotes. “Eu resumo tudo em uma palavra, gratidão. Nós sabemos que a gratidão nada mais tem a dar do que o prazer de a receber. Mas sabemos também, como diria Epicuro, ‘A ingratidão é uma característica dos insensatos, curvados sobre si mesmos’. Portanto, mais que um dever Kantiano, a nossa gratidão é uma das virtudes que o senhor mesmo nos ajudou a cultivar durante esses cinco anos”, finalizou.
Dom Moacir Silva Arantes, em sua fala, agradeceu aos presentes e a toda a Arquidiocese. “Eu sou profundamente agradecido ao nosso Senhor. Sou agradecido a Ele pela misericórdia que sempre teve comigo, sobretudo, me chamando ao sacerdócio. Não porque precisava de mim, ou porque eu tinha qualidades, simplesmente, para me tornar alguém e me dar um caminho seguro. Agradeço muito mesmo ao querido povo de Deus e à Arquidiocese de Goiânia que me acolheu tão bem.”
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Suzany Marques