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Elevação da nova Basílica da Arquidiocese de Goiânia

Elevação da nova Basílica da Arquidiocese de Goiânia

Santuário da Sagrada Família e Santuário de Adoração Perpétua da Santíssima Eucaristia é a nova Basílica da Arquidiocese de Goiânia

Em uma belíssima celebração, no dia 29 de setembro de 2020, presidida por Dom Washington Cruz, o Santuário Sagrada Família foi elevado à dignidade de Santuário-Basílica Sagrada Família. Concelebraram os bispos auxiliares, Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes; Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia e presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB, e estiveram presentes diversos padres do clero de Goiânia e também de outras dioceses.

 

A celebração aconteceu no dia em que a Igreja celebra a Festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Em sua homilia, Dom Washington explicou que “Quando um dos anjos recebe de Deus uma missão especial, então, a Igreja o denomina de grande anjo, ou de ‘arcanjo’. Assim como a palavra arquidiocese significa uma grande diocese ou a palavra arquibancada, que significa um grande conjunto de assentos. Arcanjos são seres espirituais que receberam uma grande missão. É por isso que, hoje, a Igreja escolheu esse dia litúrgico para festejar três arcanjos – Miguel, Gabriel e Rafael –, que receberam missões grandes e muito especiais na história da salvação. São Miguel Arcanjo luta “contra o dragão e os demais anjos rebeldes” e os expulsa do céu. O Arcanjo Gabriel foi enviado por Deus para anunciar a Maria que ela conceberia um filho, pela ação do Espírito Santo, e que esse filho se chamaria Jesus, o Filho de Deus. O Arcanjo Rafael acompanha o jovem Tobias, defende-o, aconselha-o e cura finalmente o seu pai, Tobias.”

 

“Além da alegria pela festa dos santos anjos, também estamos com o coração cheio de emoção e profundamente agradecido a Deus porque em apenas um mês a Arquidiocese de Goiânia recebeu dois presentes enviados pelo papa Francisco. No mês passado, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia ganhou do papa três ventiladores e um ultrassom portátil, a fim de atender os pacientes acometidos pela covid-19. E, hoje, pela benevolência do Santo Padre, está elevando este Santuário da Sagrada Família à condição de Basílica. Por isso, com os anjos e os santos do céu, exultamos e cantamos: Santo, Santo, Santo é o Senhor, nosso Deus!”, disse o arcebispo, ao expressar sua alegria e seu agradecimento ao papa Francisco pelos presentes dados à Igreja de Goiânia.

Dom Washington não deixou de agradecer aos padres que já passaram pelo Santuário e o empenho daqueles que hoje atuam. “Nossos agradecimentos e parabéns ao padre Luiz Augusto Ferreira da Silva, nosso irmão no sacerdócio, que foi quem construiu este templo e que, por seu zeloso e incansável trabalho pastoral, criou as condições necessárias para que hoje pudéssemos ter aqui uma nova basílica. Nossos agradecimentos aos padres que o sucederam: ao padre Cleidmar da Silva Moreira, que aqui deu testemunho de amor ao sacerdócio e de caridade pastoral para com o Povo Deus, não sem enfrentar muitas dificuldades; e à atual equipe composta pelos seguintes padres, por ordem de chegada: Rodrigo Ferreira de Castro, reitor; André Luiz de Sousa Gomes, da Congregação da Pequena Obra da Divina Providência (Orionita); Divino Erasmo Silva Santos; Divino Antônio da Silva e Nelson Alves de Oliveira. Com sabedoria, criatividade e dedicação pastoral, esses padres estão dando prosseguimento aos muitos trabalhos pastorais de seus antecessores, de modo especial, à adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento.”

Ao final da celebração, Dom Washington Cruz presenteou uma família com a imagem original da Sagrada Família.

 

Insígnias Basilicais

Como sinais visíveis do novo título, o agora Santuário-Basílica Sagrada Família recebeu as insígnias basilicais:
 

 

Gonfalone:  É o termo indicado para o guarda-chuva ou bandeira, que geralmente possui as cores do Vaticano, o brasão do papa, o brasão do arcebispo, o brasão da Arquidiocese, o brasão do reitor da época da eleição e a bandeira do município onde está instalada a Basílica. Esse objeto era usado para fornecer sombra para o papa. Por isso, sempre esteve presente nas basílicas papais de Roma. Por essa razão, o guarda-chuva tornou-se um emblema para todas as basílicas do mundo.

 

 

 

 

Tintinábulo: É um estandarte com um pequeno sino. Na Idade Média, ele tinha a função de anunciar ao povo de Roma a proximidade do papa durante as procissões.

 

 

 

 

 

 

 

Virga Rubra: Uma espécie de bastão, revestido de tinta vermelha com decorações e ponteiro em prata, e que é levado processionalmente; tem a função de guiar o cortejo pelo caminho próprio.

 

 

 

 

 

 

 

Chaves de Pedro : O brasão do Papado e do Vaticano, com as chaves do céu cruzadas; a chave de prata simboliza o poder de desligar a terra aos céus e a chave de ouro simboliza o poder de ligar a terra aos céus. “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra, será desligado nos céus” (Mt 16,19).

 

 

 

Marcos Paulo Mota

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