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Encontro em preparação para a Semana Santa 2023

Encontro em preparação para a Semana Santa 2023

Orientações, sugestões e indicações para a semana mais importante do calendário católico

Aconteceu, na manhã do dia 18 de março, na Cidade da Comunhão, o Encontro em preparação para a Semana Santa, organizado pelo Setor Liturgia da Arquidiocese de Goiânia. A acolhida dos participantes ficou por conta do nosso arcebispo Dom João Justino, que falou sobre a importância de se preparar para essa “semana mais importante”, que não fica isolada no calendário, mas que “ressoa ao longo dos outros dias do ano”.

 

Na Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias de sua vida. Ela é a mais importante do ano litúrgico, nela somos convidados “a celebrar com autenticidade o mistério central da nossa fé: Jesus Cristo, morto-ressuscitado”.

 

O encontrou possibilitou que os participantes pudessem mergulhar no mistério da Semana Santa, começando no Domingo de Ramos, passando pela Quinta-Feira Santa e pela Sexta-Feira Santas e encerrando-se com a Vigília Pascal. O Setor Liturgia também trouxe um livreto com orientações, sugestões e indicações de preparação para esta semana.

 

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre a Semana Santa. Nele celebramos a entrada de Jesus em Jerusalém. Esse domingo é chamado assim “porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento”. Segundo o padre Valdeir Neves, coordenador do Setor Liturgia, no Domingo de Ramos, nós “celebramos a entronização de Jesus como Rei de Israel, como o Messias esperado, como aquele que traz a paz”.

Algumas orientações – é preciso que os fiéis sejam instruídos sobre o significado da celebração, para que o sentido seja compreendido. É oportuno insistir que aquilo que é verdadeiramente importante é a participação na procissão e não somente a busca dos ramos.

Os ramos devem ser conservados, antes de tudo, como testemunho da fé em Cristo e na sua vitória pascal. Parte deles deve ser queimada e as cinzas guardadas para a Quarta-Feira de Cinzas do próximo ano.

Quinta-Feira Santa

A Quinta-Feira Santa é o primeiro dia do Tríduo Pascal, nela recordamos a última ceia do Senhor. “Nós celebramos o mistério da eucaristia, e nela tudo que celebraremos durante o Tríduo Pascal, o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição no altar do Senhor.” Padre Valdeir nos explica que este altar é “o altar do amor, da caridade, do mesmo Senhor que se levanta para depois se abaixar aos nossos pés e lavar os nossos pés por amor de nós”.

Algumas orientações – o órgão ou outro instrumento musical toca-se na Missa vespertina até o fim do canto do Glória. Depois não se toca, até o Glória da Missa da Vigília noturna da Ressurreição.

A equipe de liturgia prepara o ambiente do lava-pés com antecedência, organizando o local onde ficam os “apóstolos” e os símbolos fortes deste rito – avental, toalha, bacia, jarra com água.

Sexta-Feira Santa

Na Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra a Morte salvífica de Cristo. Na ação litúrgica da tarde, ela medita a Paixão do seu Senhor, intercede pela salvação do mundo, adora a Cruz e comemora a própria origem do lado aberto do Salvador. Na Audiência Geral, o Santo Padre explica que “Desde que Jesus tomou sobre si as chagas da humanidade e da própria morte, o amor de Deus irrigou os nossos desertos, iluminou estas nossas trevas”.

O coordenador do Setor Liturgia reforça que na Sexta-Feira Santa não celebramos apenas a morte, mas, antes de tudo, é a celebração da vida “no lenho da cruz que é derramada por nós e oferecida como fruto”.

Algumas orientações – a celebração consta de três partes: liturgia da palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Não há antífona de entrada; a solene ação litúrgica começa com a oração silenciosa de toda a assembleia, de joelhos.

Ao mesmo tempo, a celebração desse dia assume a dimensão de ação de graças pela doação da vida de Cristo e pela remissão que o Pai lhe deu. É nessa perspectiva que a cruz entra na assembleia cristã como sinal pascal de vitória, sendo aclamada e adorada.

Vigília Pascal

A Vigília Pascal acontece no sábado à noite, ela é o ápice do Tríduo Pascal. “É a celebração da nossa salvação em Jesus Cristo pelo mistério da sua Paixão, Morte e Ressurreição.”

Por outro lado, a Vigília Pascal tem uma dimensão profética, de sinal para o mundo. Ela introduz as comunidades na celebração do domingo da ressurreição e dos 50 dias do tempo pascal.

Algumas orientações – o Círio Pascal permanece no candelabro próprio no centro do presbitério ou junto do ambão e deve-se acender nas Missas dos Domingos e dias da semana, bem como nos ofícios de Laudes e Vésperas, quando cantados.

Todas as orientações, sugestões e indicações podem ser encontradas no Livreto da Semana Santa 2023.

 

Fonte: CNBB e Livreto da Semana Santa 2023.

 

Larissa Costa

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