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Jesus fica conosco para sempre na Sagrada Eucaristia

Jesus fica conosco para sempre na Sagrada Eucaristia

Jesus, na última ceia, de Quinta-feira Santa, prestes a partir para o Pai, pronto a dar toda a sua vida

Jesus, na última ceia, de Quinta-feira Santa, prestes a partir para o Pai, pronto a dar toda a sua vida por nós, quis firmar uma aliança, um pacto de amizade conosco! E essa aliança foi selada e celebrada com o seu próprio Corpo e Sangue, isto é, com a sua própria vida, entregue até ao fim por todos nós! “Isto é o meu Corpo entregue. Isto é o meu Sangue derramado”. Como se Jesus nos dissesse: “Assim sou Eu. Dou-vos a minha vida inteira. Olhai: este pão é o meu corpo desfeito por vós; este vinho é o meu sangue derramado por todos. Não me esqueçais nunca. Fazei isto em memória de mim”.

Percebemos, assim, pelo Evangelho, que este encontro misterioso com Jesus na Ceia é importante e decisivo, para a qualidade e vitalidade da nossa amizade com Ele! Por isso, na Eucaristia, têm particular importância os ritos que nos preparam de imediato para a comunhão: a começar pela oração do Pai-Nosso, que aviva o nosso espírito de família e nos faz suplicar pelo pão e pelo perdão; também o gesto da paz, se destina a contagiar o amor de Deus e não pode reduzir-se a um cumprimento banal e ainda por cima fora de hora.

A invocação “Senhor, eu não sou digno” é o último gesto da fé humilde, com que respondemos ao convite e nos preparamos para estender a mão ao dom do pão eucarístico. É um convite que alegra e ao mesmo tempo leva a um exame de consciência, iluminado pela fé. Também voltamos nosso olhar para o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo e o invocamos: “Senhor, eu não sou digno de entreis em minha morada, mas dizei apenas uma palavra e eu serei salvo”

Respeito pela Liturgia

Hoje, corre-se o risco de uma secularização rastejante, também no interior da Igreja, que se pode traduzir num culto eucarístico formal e vazio, em celebrações sem aquela participação do coração, que se expressa em veneração e respeito pela liturgia. É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se subjugar pelas atividades e preocupações terrenas” (Bento XVI, Homilia no Corpus Christi 2009). Sintomas disto mesmo são, por exemplo, a falta de pontualidade na celebração; a facilidade com que se deixa tocar e se atende o celular em plena Missa; a leviandade com que certas pessoas se aproximam da comunhão, quase arrastado ou por imitação; a falta de decoro no modo como se recebe a sagrada hóstia na mão.

Conscientes de sermos indignos, por causa dos pecados, mas com a necessidade de nos alimentarmos no sacramento eucarístico, renovemos, a nossa fé, na real presença de Cristo, vivo e ressuscitado, na Santíssima Eucaristia! Guardemos fielmente o segredo da aliança: Jesus fica conosco, através da Eucaristia, e nós aceitamos o convite e o desafio a estar com Ele! A sala do encontro é a Igreja paroquial ou a comunidade. A mesa do banquete é o altar da Eucaristia!

Ser fiel à aliança de Jesus conosco, e à nossa aliança com Jesus, passa também por não faltar a esse encontro. Que nós saibamos corresponder a esse amor de Jesus, por nós, respondendo, como numa só voz: “Faremos tudo o que o Senhor disse e obedeceremos!” (Ex 24,7).

(Resumo da Homilia na Solenidade de Corpus Christi, Goiânia, 31 de maio de 2018)

 

Dom Washington Cruz, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

 

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