Criada em 1986, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o objetivo de ver um mundo sem cárceres, a Pastoral Carcerária tem seu lema no Evangelho de Mateus (25,36): “Estive preso e me visitastes”. Sua missão se desenvolve com o anúncio do Evangelho, passando pela promoção da dignidade humana e da escuta às pessoas presas.
Em Goiânia, a Pastoral começou a ser organizada, em 1995, pelo então arcebispo, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. Ela surgiu com a formação de uma equipe, cujo objetivo era “favorecer a assistência religiosa e humana aos presidiários e seus familiares” no antigo Cepaigo, hoje Penitenciária Odenir Guimarães (POG), na Casa de Prisão Provisória (CPP) e em delegacias. Somente em 1997, a atuação da Pastoral ganhou força no Brasil, quando a CNBB desenvolveu a Campanha da Fraternidade daquele ano com o lema “Cristo liberta de todas as prisões”.
Comemorando seus 25 anos de trabalho na Arquidiocese de Goiânia, a Pastoral Carcerária, por conta da pandemia, não está realizando sua missão dentro do cárcere. Porém, ela está trabalhando com os familiares dos encarcerados, pois eles também precisam de apoio espiritual e de assistência básica, além das orações, que a Pastoral promove em apoio àqueles que estão restritos de liberdade.

Irmão Diego Vinício Gomes de Almeida (foto), responsável pela coordenação da Pastoral Carcerária Arquidiocesana, explica que o sentimento de gratidão é o maior presente neste Jubileu de Prata da Pastoral. “São 25 anos de missão no Sistema Prisional de Aparecida de Goiânia, mas também em cidades do interior, buscando levar a Igreja, o amor de Cristo, aos irmãos e irmãs, os últimos dos últimos, pois são os despojados de tudo, da dignidade e da liberdade.”
Suzany Marques