Entre 1996 e 1997 eu estava passando por uma dificuldade financeira muito grande e alguns anos antes havia retornado para a Igreja (por intercessão de minha mãe). Começamos a frequentar a Paróquia Sagrada Família.

Um dia, ao chegar para visitar minha mãe (as visitas eram todos os domingos), ela me presenteou com um livreto da Novena de São José e disse que um amigo, padre de São Paulo, tinha trazido para mim, sugerindo que se eu fizesse a novena as coisas iam melhorar. A novena deveria ser rezada após a participação da Santa Missa, e assim fizemos.

Todo domingo passávamos na casa de minha mãe. Depois, participávamos da missa na Paróquia São Paulo Apóstolo, porque era perto de minha mãe e seguíamos para a casa de minha sogra, que também morava próximo dali. Quando chegávamos, meu sogro, que sempre foi um pai para mim, já me esperava com o copo cheio de cerveja para tomarmos juntos.

E qual foi a primeira intervenção de São José? Fazíamos a novena, participávamos da missa (recebíamos o Corpo de Cristo) e, em seguida, tomávamos cerveja. A partir deste momento, São José colocou no meu coração para não tomarmos cerveja após a missa. Assim, começamos a esperar uma hora para ingerirmos alguma coisa.

Terminamos a novena no nono domingo e achei que na segunda-feira estaria tudo resolvido. Pensei: “fiz a novena, minha mãe reza tanto, é tão fiel. Tenho certeza de que Deus vai atender”.

Não foi bem assim. Então, falei com minha esposa para fazermos a novena novamente (olhe São José agindo). Iniciamos novamente, mas, desta vez, na Paróquia Sagrada Família. Foi neste momento que tudo começou a mudar, fizemos uma boa confissão e começamos a ajudar na paróquia.

Não tínhamos muito conhecimento das coisas da Igreja e resolvemos estudar o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Recebemos o convite para sermos catequistas e, dessa forma, fomos estudando, crescendo no conhecimento e na fé. Depois de algum tempo, fui convidado também para ser Ministro da Sagrada Comunhão Eucarística, Exéquias, Palavra, testemunha qualificada para assistir casamentos e batizados (carta dada por Dom Antonio).

Os primeiros cuidados de São José foram colocar a mim e a minha família na presença de Jesus, ensinar-nos e educar-nos no caminho para o céu. Então, alguns anos depois fui convidado a participar da Escola Diaconal, um chamado, não uma escolha. Deus, com a intercessão de São José, chamou-me pelo nome.

Sei que não mereço, mas acolho e agradeço tanto amor e intercessão de São José em nossas vidas. Acho que poderia escrever um livro, mas o espaço que temos é pequeno para tantas bênçãos recebidas.

São José, valei-nos!

Diácono Amarildo Martins