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Natal de Jesus

Natal de Jesus

Concluindo o caminho do Advento. Celebraremos o nascimento do nosso Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus,

Concluindo o caminho do Advento. Celebraremos o nascimento do nosso Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado, como rezamos no Credo Niceno-Constantinopolitano.

 

A Igreja celebra com a Solenidade do Natal, a manifestação do Verbo de Deus aos homens. O Natal tem seu real significado na encarnação de Cristo que marca a participação direta do homem na vida divina. O Catecismo da Igreja Católica, no número 422, diz que: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos (Gl 4,4-5). Esta é a Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus: Deus visitou o seu povo e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência e o fez o Filho muito amado”.

 

O que devemos ter sempre em nossa mente e no nosso coração é que, para a celebração do Natal, o importante é que Cristo realmente nasça em nossos corações de uma maneira nova, renovadora e que, a partir desse momento, possamos sempre caminhar na sua luz solidária deste Deus único e verdadeiro, que nos quer também solidários uns com os outros!

 

Na Vigília do Natal de 2021, o Santo Padre, o Papa Francisco, falou sobre como devemos contemplar o presépio, quando formos visitá-lo. “Irmãos e irmãs, ao parar diante do presépio, fixemo-nos no centro, deixemos para trás luzes e decorações que são belas e contemplemos o Menino. Na sua pequenez, está Deus inteiro. Reconheçamo-lo: Menino, vós sois Deus, Deus-Menino. Deixemo-nos invadir por este espanto alvoroçado. Aquele que abraça o universo, precisa de ser tomado nos braços. Ele, que fez o sol, tem de ser aquecido. A ternura em pessoa precisa de ser mimada. O amor infinito tem um coração minúsculo, que emite batimentos leves. A Palavra eterna é infante, isto é, incapaz de falar. O Pão da vida tem de ser nutrido. O criador do mundo não tem onde morar. Hoje inverte-se tudo: Deus vem, pequenino, ao mundo. A sua grandeza oferece-se na pequenez.”

 

 

Veja a entrevista com o nosso arcebispo Dom João Justino sobre o Natal do Senhor

Qual é a mensagem do Natal?
Natal recorda-nos a primeira vinda do Senhor, o Filho de Deus, que se encarnou em nossa humanidade. No Natal celebramos o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus vem ao encontro da humanidade, ele mesmo, numa criança, filho de Maria, filho de José. Cada ano celebramos este mistério que está no fundamento da nossa fé. Aquele que nos salvou na cruz é aquele que nasceu em Belém.

 

O que é essencial para um cristão celebrar o Natal?
Os cristãos professam a fé no mistério da encarnação. Costumamos dizer que 25 de março está profundamente ligado a 25 de dezembro, a Festa da Anunciação do Senhor e a Solenidade do seu Nascimento. Quando professamos no Credo que o verbo de Deus se encarnou no seio de Maria nós estamos processando a fé no mistério da encarnação e que Deus assume a humanidade. O menino que nasce hoje é o mesmo que na cruz nos liberta e salva. Devemos celebrar o Natal com olhar para este arco da nossa fé. A criança de Belém é depois o crucificado, mas é, sobretudo, o ressuscitado.

 

O que Deus quer nos mostrar com o lugar do nascimento de seu filho?
O Evangelho de São Lucas nos revela que Maria e José, tendo ido a Belém para o recenseamento, ali José não encontrou um lugar adequado, uma hospedaria para que Maria fosse acolhida e pudesse dar à luz. Eles encontram um lugar muito simples, muito pobre, possivelmente uma estrebaria ou uma gruta, e neste lugar José prepara o ambiente para que Maria pudesse repousar e dar à luz a um menino, o Filho de Deus. Ela depois o envolve em faixas e o reclina na manjedoura. Toda esta cena narrada por São Lucas mostra como é que Deus entra nessa história, nos sinais da simplicidade, da pobreza, do despojamento, na humildade. Assim, o nascimento do Filho de Deus é uma grande lição para nós, pois ele não nasce no palácio do rei, mas na periferia de uma cidade, não numa casa para isso preparada, mas uma estrebaria. E ali ele é recebido com um grande dom que Deus presenteia a humanidade.

 

Como devemos rezar diante do presépio?
Quando estamos diante do presépio devemos deixar tomar pela simplicidade do que vemos ali, uma beleza que remete as imagens da nossa fé, a nossa tradição cristã. Mas há, também, na cena do presépio, apelos para nossa vida. Nos dias de hoje somos profundamente tomados por mensagens que estimulam que busquemos o conforto. E a cena do presépio nos mostra aquela família onde um pequeno acaba de nascer, vivendo na maior simplicidade. Somos, portanto, chamados a rever os nossos conceitos de conforto e buscar viver de modo mais sóbrio num tempo em que temos tantos recursos, mas que eles não são para todos infelizmente.

 

Quais presentes devemos oferecer a Jesus?
No Evangelho de Mateus encontramos o relato dos magos que vieram do Oriente e ofertaram ao menino Jesus ouro, incenso e mirra. Diante do presépio cada um de nós pode se perguntar: O que tenho eu a ofertar ao Senhor? Certamente o maior presente que o Senhor espera que lhe ofertemos é o nosso coração aberto para acolher a sua mensagem de salvação e seus ensinamentos e traduzi-los na vida, por meio de gestos, de atitudes, que revelam que nós o acolhemos como Filho de Deus, que tem uma palavra de vida e de salvação.

 

Marcos Paulo Mota

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