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O amor tudo vence

O amor tudo vence

“Omnia vincit amor (o amor tudo vence). Sim, queridos irmãos e irmãs de todos os ângulos da Terra, no fim

Omnia vincit amor (o amor tudo vence). Sim, queridos irmãos e irmãs de todos os ângulos da Terra, no fim o amor vencerá! Cada um se esforce por apressar esta vitória. No fundo, é por ela que anela o coração de todos” (Dia Mundial da Paz, 2004).

 

Para mim, Omnia vincit era uma frase significativa do pensamento antigo e que se tornara verdadeira e autenticamente cristã. Nessa imensa corrente em que Deus entra em relação com o homem, o Espírito Santo deixou cair sementes do Verbo nos corações de todos os homens de boa vontade, em todas as culturas, especialmente naquelas que precederam e, de algum modo, prepararam a vinda encarnada do Senhor. Assim, a Palavra habitou para sempre no conhecimento humano e pôde ser proclamada, acolhida, meditada e vivida, geração após geração. João Paulo II dizia que “o cristão sabe que o amor é o motivo pelo qual Deus entra em relação com o homem; e é o amor também que Ele espera do homem como resposta. Por isso, o amor é a forma mais alta e mais nobre de relação dos seres humanos inclusive entre si” (Mensagem Dia Mundial da Paz, 2004).

 

Nos países de língua portuguesa, o sentido da palavra caridade se distanciou ligeiramente do termo amor, mas eles têm significados tão próximos que podemos usar de modo equivalente, excetuando, naturalmente, distinções muito sutis. De todo modo, o cristão pode tratar da caridade com o nome de amor e do amor com o nome de caridade. Nessas duas palavras estão contidas as mais instigantes linhas de compreensão do que é a excelência da vida cristã: fomos criados por amor, salvos por amor e convidados a viver no amor. O apóstolo Paulo sentencia, para o nosso consolo, que “o amor jamais passará” (1Cor 13,8).

 

 

Amor a Deus e ao próximo

 

O amor a Deus, com efeito, não apenas deve ser demonstrado no culto ou nos deveres religiosos, mas também na vida doméstica e social. Daí a obrigação da justiça, da hospitalidade, da compaixão para com a viúva, o órfão e o peregrino; numa palavra, para com o próximo, que deve ser amado como nós mesmos (cf. Lv 19,18).

 

Amor de Deus e amor ao próximo também é esclarecido no Evangelho de Lucas, quando Jesus responde à pergunta: “E quem é o meu próximo?” (Lc 10,29). Ele mostra o alcance da palavra “próximo”, expondo a Parábola do Bom Samaritano, da qual se podia deduzir que o próximo não era apenas o familiar, o parente, o concidadão ou o conterrâneo, mas também o estranho, o forasteiro, o desconhecido e até o inimigo (cf. Lc 10,25-37). Com uma simples afirmação, Jesus supera as barreiras de classe, de nacionalismo, de raça, de cor e abre uma perspectiva nova, universal, fundada na justiça, iluminada pela verdade, vivificada pelo amor.

 

 

Trechos da Carta Pastoral “O amor vence tudo”, de Dom Washington Cruz.

A carta pode ser lida na íntegra em nosso site:   https://www.arquidiocesedegoiania.org.br/comunicacao/cartas-pastorais

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