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Ordenação Diaconal

Ordenação Diaconal

Dom Levi Bonatto ordenará 12 diáconos permanentes

No dia 1º de maio acontecerá a Ordenação Diaconal de 12 candidatos ao diaconado permanente, no Santuário-Basílica Sagrada Família, sob a imposição das mãos e oração consecratória de Dom Levi Bonatto.

O diácono permanente é membro do clero, não é um leigo. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina, no número 1570, que os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo. O Sacramento da Ordem marca-os com um selo que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura a Cristo, que se fez diácono, isto é, o servo de todos.

Os diáconos têm por funções batizar, assistir casamento, presidir celebrações da Palavra, ler o Evangelho na missa e proferir a homilia, cuidar e distribuir a Eucaristia, dar aconselhamentos e bênçãos, levar a comunhão aos enfermos, realizar a bênção com o Santíssimo Sacramento e celebrar as exéquias. Como eles não são sacerdotes, não podem celebrar missa, administrar o Sacramento da Unção dos Enfermos, ouvir as confissões e absolver os pecados dos penitentes.

Santo Inácio de Antioquia reconhece a necessidade do diaconado no Período Apostólico, diz que é impensável uma Igreja particular sem bispo, presbítero e diácono. O trabalho incansável pela caridade é uma marca da Igreja primitiva, impressa no trabalho do diácono, que é elencado junto com as outras duas funções hierárquicas. Logo, entende-se que, no Sacramento da Ordem, há três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconado.

O candidato ao diaconado permanente pode ser solteiro ou casado. Caso seja solteiro, precisa aderir ao celibato. Já os casados só podem ser ordenados se a sua esposa concordar formalmente com isso. Afinal, certamente a família terá que fazer importantes renúncias, já que a maior parte do serviço prestado pelos diáconos costuma ser realizado nos fins de semana, justamente quando os maridos, em geral, dedicam-se às tarefas de casa e ao lazer com a família.

 

 

Candidatos ao Diaconado Permanente

 

Agnaldo Duarte de Assunção
Sou casado com Odeni da Costa Assunção. Tenho três filhos no casamento e um filho fora do casamento. Apesar de meus pecados, o chamado de Deus para mim, com o lema: “Sede santos, porquê Eu, o Senhor vosso Deus Sou Santo” (Lv 19,1b), bate forte em meu coração desde o ano de 1995, quando conheci e convivi com um santo: monsenhor João Dias Neto.

O significado da Ordenação para mim é fruto de um anseio para me consagrar a Deus, desde 2002, quando iniciei Teologia. Porém, a caminhada para o diaconado teve início em 2015, com a ajuda do padre Arthur e o diácono Dino.

Gratidão resume tudo o que sinto por Deus, pela família, pela nossa Santa Igreja e todos que me apoiaram e ajudaram na minha formação.

 

 

 

 

Antônio Carlos Pinto
Sou casado com Maria Aparecida de Campos Pinto há 36 anos. Nós temos dois filhos, a Monica Louhanny, que é casada com o Ronaldo há 15 anos; e o Carlos Antônio, casado com a Andreia há três meses. Somos avós de dois netos: Maria Rafaela, de 12 anos, e João Rafael, de 7 anos, ambos filhos da Monica e do Ronaldo.

“Dei-vos o exemplo, para que também vós façais assim como eu vos fiz” (Jo 13,15). Escolhi esse lema para minha missão diaconal por ser um dos grandes exemplos do Nosso Senhor Jesus Cristo e também por um fato que marca muito minha caminhada cristã. Quando, numa cerimônia do lava-pés, o papa João Paulo II, com a saúde debilitada, lavou, enxugou e beijou os pés de 12 sacerdotes de diferentes países. Mostrando para o mundo a necessidade de viver como Jesus viveu, sendo servo como Jesus Cristo sempre foi. E é isso que significa a Ordenação para mim, é dizer "sim" ao chamado de Deus e poder ser Cristo servo, servindo por toda a vida.

 

 

 

 

 

Carlos Alberto de Souza

Sou casado com Márcia Cristina de Souza e pai de dois filhos. Meu lema de ordenação é tirado da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo. “E os que desempenharem bem este ministério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo” (1Tm 3,13).

Ser um servidor justo sem olhar a quem, quer seja na vida consagrada, quer seja na vida profissional, as coisas mudam, mas a missão permanece. Encontrarei pela frente jovens e idosos que precisarão de mim e jamais poderei fazer distinção e nem opção para servi-los. Pretendo manter sempre os ensinamentos de Jesus Cristo, na certeza e com grande confiança na fé, em Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador.
 

 

 

Clodoaldo Donadon Pereira

Em nossa peregrinação somos chamados a dizer muitos “sins” e “nãos”. Há 48 anos eu disse sim à vida através dos meus pais, Osvaldo e Hilda. Há 22 anos disse sim a Jesus Cristo, em um grupo de oração. Em 2001 disse sim no altar do Senhor à minha amada esposa Arllita e, através deste sim, Deus nos confiou cinco filhos. Agora, após longo período formativo e com o consentimento da esposa, digo “sim” ao diaconado.

Este sim na inserção no clero representa a expressão de amor e serviço à Igreja e ao povo de Deus. Para nortear e encorajar na missão, escolhi um versículo que fará lembrar que não sou, mas é tudo pela graça e misericórdia de Deus: “eu vivo, mas já não sou; é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

 

 

 

 

Evandro Alves

O chamado ao diaconado é fruto do meu matrimônio. Sou casado com Shelly Polyanne. Juntos temos um casal de filhos: Ana Clara, de 12 anos, e Lucas Alves, de 9 anos. Escolhi esta frase para a ordenação: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Cl 3,1).

Ela marca muito a minha vida e a minha trajetória, pois precisamos nos esforçar e cada dia buscar as coisas do alto.

 

 

 

 

 

 

Leidimar Caetano da Silva

Nascido em 3 de maio de 1971, na cidade de Firminópolis (GO). Sou casado com Maria Aparecida Pimenta da Silva e temos dois filhos. 

Fui indicado aos estudos de formação ao diaconado permanente para homens casados pelo padre Antônio Martins e dei início à Escola Diaconal Santo Estevão na Arquidiocese de Goiânia. Desde então, já me coloquei a serviço da própria missão do diácono, onde tento viver o ministério de cristo no servir ao irmão e a Igreja, com amor, caridade… (1Cor 13,4).

 

 

Nivaldo Moreira da Silva

Contador, bacharel em Direito e Teologia, natural de Itapuranga (GO). Sou casado com Maria Aparecida de Almeida Silva, pai de três filhos, todos já maior de idade. Recebi de minha família o apoio e a força para melhor discernir a vocação e aceitar o chamado de Deus em minha vida.

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Assim como São Francisco diz: comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você fará o que achava impossível, sendo um anunciador do Evangelho ao mundo, como servidor e pregando a paz e o bem.

 

 

 

Paulo Pinto de Faria
Casado com Regina Alves de Faria. Temos dois filhos. Sou graduado em Teologia.

Deus, na sua infinita misericórdia, consentirá que eu seja ordenado diácono permanente no dia 1º de maio de 2021, para estar a serviço da Igreja. Isto significa que, com as bênçãos de Deus, eu poderei exercer com zelo a Liturgia, a Palavra e a Caridade, sendo sinal sacramental de Cristo servo.

Louvo e bendigo ao Senhor por tão grande graça, não por mérito de minha parte, mas unicamente pela sua gratuita bondade. A essência do meu lema (1Cor 2,4) é demonstrar a simplicidade da palavra humana, mas que, quando anunciada, resida no poder do Espírito Santo. É Ele que nos faz conhecer e aprender a vontade de Deus.

 

 

 

Paulo Zanolini Facchini
Casado com Elaine Maria de Araújo Facchini. Temos três filhos e sete netos. O meu lema: “… faça-se em mim segundo a Tua Palavra” (Lc 1,38) foi escolhido pela minha devoção à Virgem Maria, e essas palavras expressam a obediência e o serviço.

Para mim, ser ordenado diácono é a concretização do meu “sim” dado a Deus, no qual continuarei a cumprir minha missão como cristão.

 

 

 

 

 

Rogério S. Pereira

Sou casado com Simone Ribeiro de Lima e juntos temos um casal de filhos, a Gabryella e o Gustavo. Meu lema de ordenação é “Meus ouvidos tinham escutado falar de Ti, mas agora meus olhos te viram” (42,5). Nós, como ocidentais, quase em sua totalidade, de alguma forma, já ouvimos falar de Deus, do nosso Deus. Mas a experiência de ver a Deus, de ter os olhos da fé abertos, nem todos alcançamos. Por muitas vezes, nem buscamos. Temos, assim, de muitas formas, uma fé muito rasa e um conhecimento pouco profundo da vontade de Deus, ao menos no que nos foi revelado.
Que meu ministério diaconal seja para o serviço da Palavra, instigando o seu uso e a sua compreensão. 

 

 

 

 

Rosemar Ribeiro de Resende
Natural de São João Del Rei (MG), criado em Pires do Rio (GO). Fui religioso franciscano e guardo na alma o espírito do Pobrezinho de Assis. Ser diácono permanente foi um chamado que amadureceu depois de muitos anos de oração e vida pastoral. Como lema escolhi: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5b) que reflete as últimas palavras de Maria nos Evangelhos e nos remete a uma ação corajosa que se funda na fé na pessoa de Jesus, mesmo quando tudo parece não ter saída.

Essa palavra foi acolhida pelos servos e veio a alegria do vinho novo: ser diácono é servir para que Deus instale seu Reino. Assim espero viver. Sou casado com Vanda Lúcia Alves e temos dois filhos. 

 

 

 

Zilmar Batista Valadão
O meu lema, escolhido para sintetizar um pouco a representatividade desse momento de tamanha importância, nesses meus 53 anos de vida: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações: batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19), é uma palavra que me acompanha há mais ou menos uns 12 anos, quando passei a fazer parte da Pastoral do Batismo na Paróquia São Pedro e São Paulo. Vejo que, agora com o ministério do diaconado, essa missão continua com uma maior amplitude e mais responsabilidade. 

Apesar de não me achar merecedor, considero a Ordenação Diaconal um presente de Deus. Tudo aconteceu como uma gestação. O período da Teologia foi de muito sofrimento pelas limitações acadêmicas. No entanto, não alimentei a expectativa do diaconado. Quando terminou o curso e fui convidado para fazer o acompanhamento, a partir do primeiro encontro com Dom Levi e o Pe. João Batista, não tive mais dúvidas da opção em ser diácono.

Vejo que tudo que passei foi realmente Deus me preparando para esta missão. Sou casado com Carleuza Silva de Sousa Batista e temos dois filhos: o Josino Netto de Sousa Batista e o Eduardo de Sousa Batista. 

 

 

Marcos Paulo

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