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Os sábios reconhecem a divindade do Menino Deus

Os sábios reconhecem a divindade do Menino Deus

Celebramos, no último domingo (3), a Epifania do Senhor, solenidade que nos recorda a manifestação de Cristo como Messias e

Celebramos, no último domingo (3), a Epifania do Senhor, solenidade que nos recorda a manifestação de Cristo como Messias e Salvador. Epifania significa a manifestação de Cristo como Salvador e encontramos na história de Jesus muitas outras epifanias.

 

De maneira muito especial, isso é expresso na primeira epifania, através da figura dos três reis magos, que representam toda a humanidade e ofertam os seus presentes ao Rei dos Céus. O Evangelho de hoje nos revela uma das mais belas passagens, isto é, a de Cristo, pequeno e simples sendo visitado por grandes sábios, vindo de uma terra distante e que além de oferecerem seus presentes, ajoelham-se perante o Menino Deus e o adoram, reconhecendo sua divindade.

 

Os sábios, comumente chamado de reis, após uma longa viagem e do encontro com o rei Herodes, chegam ao verdadeiro Rei e ofertam seus presentes, abrindo não somente seus cofres, mas também seus corações. Seus presentes não são aleatórios, mas são sinais da missão que seria realizada por Cristo. O ouro, metal de grandioso valor, representa a realeza de Cristo, uma vez que eram os reis que possuíam ouro em abundância. A mirra, usada para embalsamar os corpos, simboliza o sacrifício de Cristo na cruz para nos salvar.

 

Por fim, o incenso é sinal de adoração a Deus, reconhecendo a divindade do Menino Jesus. Essa é a Epifania do Senhor, a manifestação e reconhecimento da divindade de Cristo por todos os povos e raças, representados pelos três magos, vindos de terras distantes para adorar a Jesus.

 

Nesse sentido, os reis simbolizam os homens de todos os tempos e raças que vêm adorar a Cristo e que o reconhecem como Salvador de todos. Toda essa solenidade nos faz olhar para a divindade e adorar, junto com os magos, o Menino Deus. Ele simples e pequeno, encarnado como homem e, hoje, presente na Eucaristia.

 

Nesta epifania devemos olhar para nós mesmos e analisar o fervor da nossa oração, da nossa adoração a Cristo. Devemos olhar para a humildade de Deus, a simplicidade daquele que criou tudo e adorá-lo com o coração alegre e tranquilo. Os magos nos mostram que, para seguir a Cristo, devemos ir ao encontro d’Ele. Mas, para podermos alcançar onde Deus está, precisamos de uma guia, como foi a estrela para os magos.

 

Para isso, Cristo não nos deixou sozinhos, mas com o Espírito Santo e tendo como rocha a profissão da fé de São Pedro nos deixou a Igreja, Mãe e Mestra, que, através de seus mandamentos e ensinamentos, nos revela a Cristo, como fez a estrela nos tempos dos magos.

 

Por isso, nesta solenidade, esforcemo-nos para fazer uma verdadeira adoração a Cristo, seja durante uma Santa Missa bem participada, uma verdadeira ação de graças, um tempo de meditação ou oração pessoal. O importante é elevar seu pensamento a Deus e, realmente, do fundo do coração, confessar a Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, de forma que um dia, juntamente com os três reis magos, possamos eternamente adorar a Cristo no céu.

 

Pe. Fagner Israel de Oliveira
Vigário Judicial Adjunto do Tribunal Eclesiástico

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