Depois da cerimônia de posse, que aconteceu no dia 16 deste mês, Dom João Justino começou a participar de celebrações e compromissos na Arquidiocese. Veja os primeiros passos do nosso novo arcebispo, celebração de primeiras missas e aniversários do Seminário Maior e da Vila São Cottolengo, em que ele esteve presente.

Primeira Missa na Catedral Metropolitana de Goiânia
No dia 18 de fevereiro, Dom João Justino celebrou a sua primeira Missa na Catedral Metropolitana de Goiânia. A celebração iniciou-se com a Entrada Pontifícia, na qual o coordenador do clero, padre Carlos Gomes, recebeu o novo arcebispo na porta da igreja, apresentando-lhe o crucifixo.

Nesse momento, foi apresentada a água benta para aspergir os fiéis presentes na celebração. Dom João também teve um momento de adoração na capela do Santíssimo. Essa entrada é a mesma da missa de posse canônica, que aconteceu no dia 16 de fevereiro, no Santuário-Basílica Sagrada Família.

O novo arcebispo, em sua homilia, agradeceu a acolhida fraterna no dia de sua posse canônica. Disse estar muito feliz em celebrar pela primeira vez na Catedral de Goiânia. “Aqui, hoje celebro pela primeira vez em nossa Catedral, que é a igreja mãe da Arquidiocese, a igreja que aponta para o exercício do ministério episcopal com o belo símbolo da Cátedra, lugar que nos lembra o bispo como um servidor da Palavra de Deus e da unidade da Igreja. Portanto, quero louvar e bendizer ao Senhor, que me chamou ao ministério episcopal e que me enviou a esta Igreja para aqui ser o pastor, o quarto arcebispo”, afirma Dom João Justino.

Com muita alegria, o novo arcebispo saudou Dom Washington Cruz, arcebispo emérito de Goiânia, por quem Dom João nutre muito carinho e amizade. Segundo ele, os dois já se conheciam da conferência episcopal, mas ressaltou que agora a relação ganha um novo tom. “Eu sucedo a ele no serviço a esta Igreja. E não há como haver uma sucessão sem vínculos entre aqueles que servem a mesma Igreja. Muito me alegra que Dom Washington permaneça conosco e vai poder ainda nos ajudar muito no serviço à ação evangelizadora”, ressalta Dom João. Ele também saudou o bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, e disse que conta com sua ajuda nessa nova missão que o Senhor lhes confiou.

Ao final da celebração, o novo arcebispo, sua mãe, Maria de Lourdes e suas irmãs, Rita de Fátima e Maria do Carmo ganharam uma imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira da capital e da Arquidiocese de Goiânia. 

Seminário Maior Interdiocesano São João Maria Vianney

No dia 23 de fevereiro, o Seminário Maior Interdiocesano São João Maria Vianney completou 39 anos de existência. Para comemorar essa data, Dom João Justino celebrou, no último sábado, dia 19, uma missa em ação de graças pelo aniversário do Seminário. Estavam presentes na celebração os seminaristas menores, propedeutas e maiores da Arquidiocese de Goiânia e das outras dioceses que compõem o Seminário Interdiocesano.

Atualmente, 47 seminaristas residem no Seminário, que é a casa de formação dos futuros sacerdotes e abrange sete dioceses diferentes. Esse é o lugar em que os jovens continuam a caminhada vocacional, passando pela formação em filosofia e teologia.

Primeira missa em Trindade

No dia 20, às 17h30, Dom João Justino celebrou sua primeira missa no Santuário-Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. Ao iniciar sua homilia, Dom João Justino mandou uma saudação à cidade de Petrópolis que sofre com as fortes e constantes chuvas. “Estamos unidos na fraternidade e na solidariedade às famílias de Petrópolis, que sofrem muito neste momento com as tempestades, enchentes, inundações e deslizamentos. Que o Espírito Santo de Deus aqueça o coração de cada um daqueles irmãos nossos, para que ninguém se desanime, mas permaneçam firmes com a ajuda e com a graça do Senhor.”

Dom João falou de sua alegria ao presidir a eucaristia no domingo, Dia do Senhor, e sua gratidão de poder pisar no chão abençoado de Trindade logo nos primeiros dias do seu ministério como novo arcebispo da Arquidiocese de Goiânia.

Ao final da celebração, padre João Bosco, pároco e vigário episcopal de Trindade, listou para Dom João Justino as paróquias que compõem o vicariato e disse que o “vicariato está de portas abertas e de coração aberto” para ouvir a palavra do arcebispo, seus ensinamentos e direcionamentos. O reitor do Santuário, padre João Paulo, agradeceu a presença de Dom João Justino e o entregou uma imagem fac-símile − réplica da original − do Divino Pai Eterno, para manifestar o desejo de comunhão.

Antes da bênção final, o arcebispo agradeceu todas as manifestações de carinho e acolhida e pediu orações pelos sacerdotes que estão em retiro esta semana, para que os “padres vivam com intensidade na escuta da Palavra de Deus”, e pelos diáconos permanentes que entraram em retiro neste dia 25. “Rezem também por estes irmãos que servem a nossa Igreja”, completou. No mesmo dia, padre João Paulo Santos mostrou as dependências do Santuário-Basílica, a sala de confissões e a sala dos milagres para o arcebispo.

Vila São José Bento Cottolengo
Na manhã da segunda-feira, dia 21, Dom João Justino celebrou missa na Vila São Bento Cottolengo, em Trindade. A missa marcou a comemoração dos 71 anos da instituição e contou com a participação de pacientes, residentes, funcionários e de várias autoridades públicas do estado e do município. Nesse dia, nosso arcebispo recebeu também o título de presidente de honra da Vila.

Durante a celebração, Dom João agradeceu ao Senhor pela história da Vila São Cottolengo. “Aqui me vem a imagem da história desta instituição nascida às sombras do Santuário do Divino Pai Eterno. Podemos retomar a bela palavra de Dom Antonio Ribeiro, que chamou esta instituição de santuário do irmão, em analogia com o Santuário do Divino Pai.”

Ao falar do Evangelho, o arcebispo diz que Jesus desce da montanha com Pedro, Tiago e João, porque a missão continua na planície, onde nos encontramos com os irmãos. Ele fala ainda de um menino que sofria de epilepsia, mas que Jesus o pega pela mão e o levanta. “Queridos irmãos, queridas irmãs, este é o Evangelho próprio do dia de hoje, desta segunda-feira da sétima semana do Tempo Comum, não foi escolhido especialmente para esta celebração, pelo menos por nós. Podemos dizer que pelo Senhor, sim. Escutando este Evangelho, neste dia em que celebramos os 71 anos desta instituição, a Vila São Cottolengo, que nasceu exatamente para isso, para dar a mão, estender a mão aos que estão caídos, aos que estão abandonados, aos que estão feridos pela enfermidade, aos que precisam da nossa mão estendida para poderem continuar a viver.”

Na ocasião, também aconteceu a inauguração de duas unidades de saúde. O Centro de especialidades, que realizará atendimentos médicos e exames de média e alta complexidade; e a Unidade de Internação São Francisco, que passou por uma reforma para receber pacientes internos que necessitam de isolamento.

Gabriela Rodrigues e Larissa Costa