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Quarta-feira da 1ª Semana do Advento

Quarta-feira da 1ª Semana do Advento

Minha querida irmã, meu querido irmão. Para esta quarta-feira da primeira semana do advento, a liturgia nos apresenta outro trecho

Minha querida irmã, meu querido irmão. Para esta quarta-feira da primeira semana do advento, a liturgia nos apresenta outro trecho tomado do livro da profecia de Isaías, precisamente o 25,6-10ª. Esse texto apresenta uma visão de salvação universal, descrevendo um banquete oferecido por Deus para todas as nações no “monte do Senhor.” Essa passagem é um cântico de celebração, proclamando a vitória de Deus sobre a morte e a tristeza, bem como a vinda de uma nova era de alegria e comunhão. Em uma época marcada por conflitos e opressão, essa visão representa uma promessa de consolo e restauração.

 

A imagem da festa no “monte” é central. Isaías descreve um banquete de manjares ricos e vinhos refinados para “todos os povos,” simbolizando a abundância e generosidade de Deus e indicando que sua promessa de salvação é inclusiva e acolhedora. A festa sugere uma comunhão universal, antecipando o banquete celestial e o Reino de Deus aberto a todas as nações, conforme a tradição cristã.

 

Isaías anuncia também a remoção do “véu” e do “manto” que cobrem as nações, indicando o fim da ignorância e do sofrimento. Esse ato de revelação representa a luz de Deus rompendo as trevas e trazendo entendimento e redenção para toda a humanidade. Deus, assim, remove as barreiras que separam as pessoas dele, promovendo uma comunhão direta e universal.

 

Em um dos momentos mais poderosos do texto, o profeta proclama que Deus “aniquilará a morte para sempre” e enxugará as lágrimas de todos os rostos. A derrota da morte simboliza a promessa definitiva de salvação, um futuro sem tristeza e sofrimento. Essa promessa ecoa no Novo Testamento, onde Cristo vence a morte e traz a esperança da ressurreição, garantindo aos cristãos uma nova vida plena com Deus. A reação do povo é de louvor e alegria. Eles clamam: “Este é o nosso Deus, nele esperamos, para que nos salve!”

 

Esse reconhecimento de Deus como salvador reflete uma confiança e um relacionamento de intimidade e fidelidade. A esperança é concretizada pela ação de Deus, e o povo responde com gratidão e louvor, simbolizando a celebração da salvação. Isaías conclui reafirmando que “a mão do Senhor repousará sobre este monte,” indicando que a presença e a proteção de Deus são permanentes. Este descanso representa a segurança e a paz que Ele proporciona àqueles que participam de sua aliança.

 

Pode-se concluir que esse trecho de Isaías oferece uma visão de um futuro onde Deus elimina a morte e o sofrimento, trazendo reconciliação e alegria para todas as nações. Na interpretação cristã, essa passagem aponta para a vitória de Cristo sobre a morte e o convite ao Reino de Deus, que transcende as divisões. A festa representa o chamado universal de Deus, inspirando uma vida de esperança e confiança em sua promessa de salvação definitiva. Palavras motivadoras para a fé no mistério da encarnação do Verbo.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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