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Quarta-feira da 33º Domingo do Tempo Comum

Quarta-feira da 33º Domingo do Tempo Comum

Minha irmã, meu irmão. Hoje escutamos um trecho do capítulo 4 do Apocalipse de São João. Este texto marca uma

Minha irmã, meu irmão. Hoje escutamos um trecho do capítulo 4 do Apocalipse de São João. Este texto marca uma transição significativa no livro. São João é transportado para uma visão celestial. Após as cartas às sete igrejas (capítulos 2 e 3), a cena muda para o trono de Deus no céu, dando início a uma série de revelações sobre o futuro e o plano divino para a história.

 

São João é convidado a “subir” e contemplar “o que deve acontecer depois”.  A porta aberta no céu sugere o acesso à revelação divina, à qual São João é chamado a testemunhar. Ele, imediatamente, é tomado pelo Espírito e vê um trono no céu, com alguém sentado nele. A imagem do trono é central ao capítulo, simbolizando o domínio e a soberania absoluta de Deus sobre o universo. O arco-íris ao redor do trono, semelhante à esmeralda, remete à aliança de Deus com a criação e sua misericórdia.

 

Na sequência, são apresentados 24 anciãos sentados em tronos menores, vestidos de branco e com coroas de ouro. Eles representam tanto as doze tribos de Israel quanto os doze apóstolos, simbolizando a totalidade do povo de Deus. Relâmpagos, vozes e trovões procedem do trono, lembrando a manifestação de Deus no Sinai e sua presença poderosa. Diante do trono, há um mar de vidro, semelhante ao cristal, refletindo a transcendência e santidade de Deus.

 

E os quatro seres vivos ao redor do trono (v. 6-8) lembram as criaturas viventes do libro da Profecia de Ezequiel, capítulo 1, e simbolizam diferentes aspectos da criação. Eles possuem seis asas e estão cheios de olhos, indicando sua vigilância e serviço constante à adoração de Deus. A adoração dos seres vivos é incessante: “Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso” (v. 8), uma repetição tríplice que reforça a santidade absoluta de Deus. Eles reconhecem Deus como aquele “que era, que é e que há de vir”, destacando a eternidade e imutabilidade do Senhor.

 

Nos versículos 9-11, sempre que os seres vivos adoram, os 24 anciãos se prostram e depositam suas coroas diante do trono. Isso simboliza a submissão de toda autoridade e poder terreno a Deus, o único digno de glória e honra. O versículo 11 resume a adoração celestial: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder”, pois Deus é o Criador de todas as coisas, e tudo existe por Sua vontade.

 

O texto de hoje nos introduz à adoração celestial, centrada no trono de Deus. A visão exalta a soberania, a santidade e a majestade divinas, enquanto toda a criação e o povo de Deus são chamados a reconhecer e adorar a Deus como o Criador e Sustentador do universo. Este cenário de adoração estabelece o pano de fundo para o que virá nas visões seguintes, destacando que a resposta adequada ao poder e ao plano de Deus é a adoração reverente.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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