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Quarto encontro da Lectio Divina 2022

Quarto encontro da Lectio Divina 2022

Na Lectio Divina desta semana refletimos sobre o filho pródigo, passagem que já foi tema de tantas músicas, livros, meditações

Na Lectio Divina desta semana refletimos sobre o filho pródigo, passagem que já foi tema de tantas músicas, livros, meditações e reflexões, e é, sem sombra de dúvidas, uma das passagens que mais nos toca. Quando andamos longe de Cristo somos como o filho que gasta seus bens com o mundo, estamos distantes e nossa intimidade com Deus é abalada. Porém, ao decidirmos voltar, o Pai nos acolhe com todo amor e misericórdia, sentimo-nos em casa novamente.

 

Dom João Justino, porém, trouxe uma reflexão a mais sobre os personagens desta passagem. Analisando primeiramente o pai, que é este Deus de amor e misericórdia, que cuida de seus filhos e suas terras. Em segundo lugar, o filho mais novo, aquele que pega seus bens e se afasta do Pai. No escopo da lei, a herança só é distribuída com a morte de um dos parentes. O filho, ao pedir a parte dele em vida é como se antecipasse a morte de seu pai, matando-o em seu coração. Incialmente, podemos achar que foi uma atitude insensível de recusar a própria família. No entanto, quantas vezes nós não “matamos” Deus em nossos corações, ao dar o nosso consentimento a uma vida de pecado? Todos os dias acabamos dizendo “não” a Deus.

 

Entretanto, um personagem que pouco se analisa e que nosso arcebispo deu um enfoque maior é o filho mais velho. O filho exemplar que sempre esteve com o pai e se irritou quando o mais novo voltou. Quando o filho pródigo retorna, o pai faz uma festa, abraça-o, beija-o e convida todos a festejarem com ele. O filho mais velho, ao chegar do trabalho e ver que ocorria um festejo, logo descobre que seu irmão havia voltado. Ao invés de se alegrar e festejar, ele se encoleriza.

O filho mais novo representa os pecadores, os que estão longe de Deus, enquanto que o filho mais velho é aquele que está próximo de Deus. A raiva do filho mais velho é tanta que ele não quer aceitar de volta o pródigo, vangloria-se “eu sempre estive convosco, nunca te desobedeci”, e ainda fala “já esse teu filho que gastou seus bens com prostitutas”, excluindo a si próprio da família. Ele não o chama de “meu irmão”, mas, sim, de “teu filho”.

 

Quantas vezes nós, que nos dizemos católicos, não vemos as pessoas que estão longe de Cristo como nossos irmãos? Não somos filhos de um mesmo Deus, afinal? Eles são nossos irmãos. E nesse momento o Pai fala “TEU IRMÃO voltou”, relembrando que ele é nosso irmão, não importando se está longe ou próximo de Deus. Que saibamos acolher os nossos “irmãos mais novos” e não nos vangloriemos de ser os “irmãos mais velhos”, que estão perto de Deus.

 

A experiência da Lectio Divina tem sido a oportunidade para os filhos pródigos voltarem e para que os filhos mais velhos possam aprender a ser mais misericordiosos e acolhedores com os irmãos. Você, que precisa dessa mudança de vida, sinta-se acolhido para estar conosco, aos sábados, a partir das 19h30, na Paróquia Universitária São João Evangelista.

 

Rafael Borges – Setor Juventude

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