Nosso arcebispo Dom Washington Cruz sobrevoou Goiânia no dia 29 de março, por uma hora, em helicóptero, abençoando a cidade com o Santíssimo Sacramento. A intenção do gesto foi “abençoar toda nossa arquidiocese, rogando que Jesus Cristo, ressurreição e vida, nos faça firmes e fortes na fé e nos conceda o dom da cura, o dom de vencer esta pandemia que se alastra cada vez mais”.
A iniciativa do helicóptero foi viabilizada pelo Santuário de Adoração Perpétua Sagrada Família, da Arquidiocese de Goiânia, por meio de doação. O arcebispo agradece a todos que colaboraram para que essa bênção fosse possível, como o Santuário, cujo reitor é o padre Rodrigo de Castro, representado, no helicóptero, pelo padre Nelson Alves (rezando o terço), e o jornalista Tiago Benetti, que registrou as imagens. Ele agradeceu também ao piloto Marcos Carvalho, à imprensa e a todos que o acompanharam em oração.
Dom Washington partilha conosco seus sentimentos e orações, durante experiência de conceder essa bênção: “Quem sobrevoou Goiânia foi Jesus sacramentado. Eu era apenas um instrumento que o carregava. Senti-me pequeno, pobre, impotente como todo mundo, diante dessa pandemia que desabou sobre a humanidade. Olhei para Jesus, presente no ostensório em minhas mãos, como que o ouvia dizer: ‘Eu sou a Ressurreição e Vida’, como ele mesmo afirmava no Evangelho de ontem. E pedia-lhe: Senhor, ensina-nos a entender o que queres dizer neste momento da história da humanidade.
Lá do alto, sentimentos da beleza da criação, da grandeza de Deus que tudo criou, da misericórdia de Deus, generosa e compassiva, que nos ama e não leva em conta as nossas iniquidades, quando voltamos para ele. E por tudo isso agradecia. O que vinha mais na oração era a gratidão: Somos teus filhos, Senhor. Enviaste o teu Filho para ajudar-nos a carregar a cruz e o Espírito Santo com seus dons. Muito obrigado, Senhor!
Rezava pelos doentes, pelos parentes, pelos operadores sanitários, para que o amor do Crucificado esteja em todos os corações. O amor padecido, oferecido e partilhado é o único remédio contra o coronavírus.
Foi uma experiência da minha pequenez, da minha nulidade. Quem estava sobrevoando Goiânia era Jesus sacramentado. Eu era apenas um instrumento que o carregava. O importante era ele, que, com certeza abençoou Goiânia, os arredores, a arquidiocese, o Brasil e o mundo.”
Eliane Borges