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Quinta-feira da 28º Domingo do Tempo Comum

Quinta-feira da 28º Domingo do Tempo Comum

Prezada irmã, prezado irmão. Iniciamos hoje a leitura da carta de São Paulo aos Efésios. Nos próximos dias de semana,

Prezada irmã, prezado irmão. Iniciamos hoje a leitura da carta de São Paulo aos Efésios. Nos próximos dias de semana, quando não houver festa litúrgica com leituras próprias, ouviremos textos da Carta aos Efésios. A riqueza temática dessa carta é da ordem da eclesiologia, ou seja, o autor explora uma série de temas com fundamentação cristológica, para evidenciar o plano de Deus em sua dimensão universal. A Igreja é apresentada como o lugar privilegiado da manifestação do amor de deus revelado em Jesus Cristo Ressuscitado.

 

A carta se inicia com o texto hoje proclamado. Trata-se do primeiro capítulo, especificamente seus dez primeiros versículos. Os dois primeiros versículos trazem a saudação da carta, que, curiosamente não cita a comunidade de Éfeso. Escute comigo: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos e fiéis em Cristo Jesus: a vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Logo, em seguida, tem-se um hino, ou cântico de louvor. O texto bendiz a Deus pelas bênçãos com que nos cumulou desde antes da criação do mundo. O versículo três diz explicitamente:

 

“Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu”. Compreende-se que tudo foi feito e operado em Jesus Cristo, o Filho. O Pai é o sujeito, é quem tudo realiza em seu Filho. Toda a ação salvífica do Pai é em Cristo. Destaque-se o início do versículo quatro que atesta: “Em Cristo…”

 

E o que o Pai em Cristo a nosso favor? Em Cristo ele nos escolheu e nos predestinou “antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor… para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado”. O Pai realizou seu plano em seu Filho, por cujo “sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda a sabedoria e prudência.”

 

E mais, em Cristo, o Pai “nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra”. Todo o hino nos ajuda a compreender a gratuidade do amor do Pai que em seu Filho nos chama à vida plena no amor de Deus. Tudo o que o Pai realizou está em sintonia com o plano que guiou a própria criação do mundo. O projeto de Deus era criar-nos e nos tornar seus filhos em seu Filho Jesus. Quando chamamos a Deus de Pai tenhamos presente que Ele desejou que assim o chamássemos antes mesmo de nos chamar a vida.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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