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Quinta-feira da 33ª Semana do Tempo Comum

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APRESENTAÇÃO DA BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA   Meu prezado irmão, minha prezada irmã. Celebramos hoje a memória da apresentação da

APRESENTAÇÃO DA BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA

 

Meu prezado irmão, minha prezada irmã. Celebramos hoje a memória da apresentação da Bem aventurada Virgem Maria. Há orações e leituras próprias para a liturgia de hoje. E a primeira leitura é tomada do livro da profecia de Zacarias. A passagem que escutamos (2,14-17) faz parte de uma série de oráculos e visões que revelam a restauração de Jerusalém e o retorno glorioso da presença de Deus no meio do Seu povo. O texto é um convite à alegria e à esperança, apontando para o futuro em que Deus estabelecerá a sua morada entre o seu povo de forma duradoura.

 

No início do texto, o profeta convoca o povo de Sião a exultar e rejubilar-se, pois Deus promete habitar no meio de Israel. Esta declaração de que Deus “vem habitar no meio de ti” revela o compromisso divino de presença constante e íntima, ecoando promessas de restauração de uma comunhão direta entre Deus e Seu povo, uma característica do ideal de vida com Deus desde o Éden até as promessas escatológicas. Em seguida, no versículo 15 amplia-se a visão de salvação para além de Israel, anunciando que “muitas nações” se unirão ao Senhor e se tornarão Seu povo.

 

Esse anúncio prefigura a inclusão dos gentios, sinalizando o plano universal de Deus que culmina no Novo Testamento, onde todos, judeus e gentios, são convidados a serem membros da comunidade de fé. Essa inclusão aponta para a aliança universal que, segundo a tradição cristã, é concretizada em Jesus Cristo. No versículo 16, Deus reafirma sua escolha por Jerusalém e declara que essa cidade será novamente o local de Sua habitação, reiterando a centralidade de Jerusalém no plano de salvação. A cidade simboliza a segurança e a paz, servindo como o centro espiritual para a adoração do Senhor, e enfatiza a promessa divina de restauração e estabilidade.

 

Finalmente, o versículo 17 exorta toda a criação a silenciar diante do Senhor, que se levantou de Sua santa morada. Esse apelo ao silêncio sugere reverência e espanto diante da manifestação divina. A ação de Deus é um movimento sagrado e solene, indicando que Sua presença traz restauração, juízo e uma renovação completa. Em conclusão, o texto da profecia de Zacarias hoje proclamado anuncia a presença de Deus em meio ao Seu povo, um motivo de alegria e esperança. Ao prometer habitar entre eles e acolher as nações, o texto antecipa uma realidade inclusiva e escatológica, realizada na vinda de Cristo, o Novo Templo. A promessa de restauração de Jerusalém e a convocação de toda a criação ao silêncio reverente revelam o poder e a santidade de Deus em Sua intervenção salvífica, trazendo redenção e paz para Israel e para todas as nações.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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