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Reflexão sobre as sete dores de Maria – Parte 02

Reflexão sobre as sete dores de Maria – Parte 02

Durante sua vida terrena, a Virgem Maria passou por diversas formas de sofrimentos, porém sete delas são especialmente objeto da

Durante sua vida terrena, a Virgem Maria passou por diversas formas de sofrimentos, porém sete delas são especialmente objeto da devoção dos fiéis. São episódios narrados nos Santos Evangelhos e que formam o caminho de dores da Filha amorosa de Deus Pai, sofrendo em sua alma padecimentos semelhantes aos da Paixão de seu Divino Filho.

 

 

Quarta Dor – O encontro com Jesus no caminho do Calvário (Lc 23, 27-31)

"Ó vós todos que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual à dor que me atormenta". (Lm 1,12)
 

Não era para menos, via-se o Filho do Homem todo chagado, coroado de espinhos e curvado sob o peso de uma grande cruz. Do outro lado a Mãe, desolada, extenuada pela dor e banhada em lágrimas. Naquele encontro, ambos se mantiveram em silêncio. Nada havia a dizer, pois conheciam bem o coração um do outro. Na expressão do Bem-aventurado Cláudio de la Colombière, não eram corações, mas um só coração: o "Sagrado Coração" de Jesus e Maria.
 

Não houve palavras, porém, houve gestos. A Mãe abraçou e beijou o Filho, consciente de que aquela seria a última vez. Maria consolou a Cristo como ninguém no mundo O poderia consolar. Verdadeiramente, dos dois lados não existiu dor igual àquela dor. Apesar de todo o sofrimento de Jesus com os nossos pecados, o amor dEla por nós foi tão grande que tomou a cada um dos mortais como se fosse um filho perfeito.
 

Ó Senhora, apesar de tão horríveis culpas, também nós queremos nos unir ao vosso pranto e à vossa dor, a fim de que Vos possamos imitar no encontro com Jesus e de alguma forma vos consolar na vossa angústia.
 

Quinta Dor – Maria aos pés da Cruz de Jesus (Jo 19, 25-27)

"Eis aí teu filho. (…) Filho, eis aí tua Mãe!"
 

De pé, junto à Cruz! Seria possível exigir de uma mãe maior sacrifício que o de ver seu filho todo chagado, prostrado, trespassado por cravos e agora agonizante? Na Paixão de seu Divino Filho, Nossa Senhora sofreu de tal forma, uniu-se de tal modo ao sofrimento redentor dEle, que é reconhecida pela Igreja como Corredentora do gênero humano. Com que heroica coragem, Maria acompanhou até o último instante, os incríveis tormentos da Paixão!
 

Quanto maior o amor, maior a dor em ver o objeto amado sendo alvo de qualquer espécie de sofrimento ou injustiça. E, como medir o amor de tal Mãe por tal Filho? Se o amor de Maria para com o mais humilde dos homens é maior que a soma do amor de todas as mães do planeta, o que pensar do amor da Mãe de Deus para com o seu Divino Filho? Um amor que não se pode medir. Então, o que dizer da dor?!
 

"Quem, Senhora, vendo-Vos assim em pranto, ousaria perguntar por que chorais? Nem a Terra, nem o mar, nem todo o firmamento poderiam servir de termo de comparação à vossa dor. O vosso pranto mereceu para nós aquilo que nós jamais mereceríamos: o privilégio inimaginável de sermos vossos filhos. "Eis aí teu filho. (…) Filho, eis aí tua Mãe!"

 

Fontes: Reflexões do Arcebispo Fulton J. Shenn sobre as Sete Dores de Nossa Senhora / Glórias de Maria de Santo Afonso de Ligório.

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