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Segunda-feira da 1º Semana do Advento

Segunda-feira da 1º Semana do Advento

Minha irmã, meu irmão, hoje é segunda-feira da primeira semana do advento. A primeira leitura da liturgia de hoje é

Minha irmã, meu irmão, hoje é segunda-feira da primeira semana do advento. A primeira leitura da liturgia de hoje é tomada de Isaías 2,1-5. Trata-se de uma visão profética que descreve um futuro de paz e unidade sob o governo de Deus. Esse texto, que se repete quase idêntico em Miqueias 4,1-3, apresenta uma visão messiânica e escatológica em que todas as nações reconhecem e buscam o Senhor, vivendo em harmonia e justiça.

 

O versículo inicial introduz a visão que Isaías, filho de Amós, teve sobre Judá e Jerusalém. A linguagem de “visão” indica que se trata de uma revelação divina sobre o futuro, antecipando a transformação de Jerusalém em um centro espiritual para todas as nações. Em seguida, Isaías anuncia que, “nos últimos dias”, o monte do templo do Senhor será estabelecido como o mais alto dos montes e atrairá todas as nações. A imagem do monte elevado representa a soberania de Deus e o reconhecimento universal de Seu domínio.

 

A “elevação” do monte do Senhor significa que Jerusalém será o centro espiritual, e todas as nações irão até lá em busca de sabedoria e direção divina. As nações dizem umas às outras: “Vamos subir ao monte do Senhor”. Essa expressão simboliza uma conversão dos povos, que buscam a instrução e os caminhos de Deus. Eles vão a Jerusalém para aprender e seguir as leis divinas. Aqui, Isaías destaca a universalidade do Reino de Deus, onde a Lei (“Torá”) e a Palavra do Senhor emanam de Sião para orientar e unir todos os povos.

 

No versículo 4 se descreve um tempo de paz universal em que o Senhor será o juiz entre as nações, abolindo as guerras e transformando armas em instrumentos de cultivo (“arados e foices”). Essa imagem poderosa sugere que, sob o governo de Deus, não haverá mais necessidade de conflito, pois Ele é o único juiz. Este é o ideal messiânico de paz, onde a justiça divina traz a reconciliação entre os povos.

 

Por fim o texto termina com um apelo direto ao “povo de Jacó” para que “ande na luz do Senhor”. Esse convite aos israelitas resume o chamado à fidelidade e à adesão aos caminhos de Deus, incentivando o povo a viver de acordo com a revelação e a paz que Deus promete. Em conclusão, o texto de Isaías 2,1-5, própria da liturgia de hoje, projeta uma visão de esperança em que Deus traz paz e justiça ao mundo, unindo todas as nações sob Sua autoridade. Essa visão antecipa o Reino messiânico, que nós cristãos vemos cumprido em Jesus Cristo. Para a vida cristã, o texto encoraja a busca da paz e a prática da justiça como frutos de uma vida orientada por Deus. A imagem de converter armas em arados desafia os crentes a serem agentes de reconciliação e paz no mundo, confiando que o Reino de Deus trará a paz completa e verdadeira.

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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