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Segunda-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Segunda-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Querida irmã, querido irmão. Nestes primeiros dias da vigésima quinta semana do tempo comum, a liturgia nos apresenta textos do

Querida irmã, querido irmão. Nestes primeiros dias da vigésima quinta semana do tempo comum, a liturgia nos apresenta textos do livro dos Provérbios, o mais representativo dos livros sapienciais da Sagrada Escritura, que recolhe muito material da sabedoria popular de Israel, tais como sentenças, máximas, aforismos e, também, poemas, instruções, ensinamentos. No texto de hoje, que recolhe alguns versículos do capítulo terceiro do livro dos Provérbios, encontra-se um pai que aconselha seu filho. O eixo do ensino é a tradução do mandamento do amor ao próximo.

 

Se Moisés recebera os mandamentos e o primeiro deles se tratava do amor a Deus, os mandamentos também se desdobravam em relação ao próximo. Os versículos proclamados insistem, de modo muito concreto e direto, com cinco proibições. Não se esqueça de que o texto começa com a expressão: “meu filho”, destinatário dos conselhos. Vamos enumerá-los. Acompanhe comigo.

 

1º) Não recuses um favor a quem dele necessita, se tu podes fazê-lo; 2º) Não digas ao próximo: Vai embora, volta amanhã, então te darei, quando podes dar logo!; 3º) Não trames o mal contra o próximo, quando ele vive contigo cheio de confiança; 4º) Não abras processo contra alguém sem motivo, se não te fez mal algum!; 5º) Não invejes o homem violento, e não escolhas nenhum de seus caminhos, porque o Senhor detesta o perverso, mas reserva sua amizade aos íntegros”.

 

Os cinco conselhos partem do que é real, seja a situação seja o risco de um comportamento que fere o princípio da fraternidade. Aliás, ao escutar esses conselhos práticos e diretos, de uma aplicação universal, porque servem para todos em todos os tempos, lembrei-me do Papa Francisco que tanto insiste na fraternidade, tendo escrito uma carta encíclica sobre a fraternidade e a amizade social. A carta tem o título em italiano porque retoma uma expressão de São Francisco de Assis. Este Santo gostava de se dirigir aos seus confrades com a expressão “Fratelli tutti”, ou seja, todos irmãos.

 

O Papa Francisco escreve no parágrafo oitavo da encíclica: “Desejo ardentemente que, neste tempo que nos cabe viver, reconhecendo a dignidade de cada pessoa humana, possamos fazer renascer, entre todos, um anseio mundial de fraternidade. Entre todos: «Aqui está um ótimo segredo para sonhar e tornar a nossa vida uma bela aventura. Ninguém pode enfrentar a vida isoladamente (…); precisamos duma comunidade que nos apoie, que nos auxilie e dentro da qual nos ajudemos mutuamente a olhar em frente. Como é importante sonhar juntos! (…) Sozinho, corres o risco de ter miragens, vendo aquilo que não existe; é juntos que se constroem os sonhos». Sonhemos como uma única humanidade, como caminhantes da mesma carne humana, como filhos desta mesma terra que nos alberga a todos, cada qual com a riqueza da sua fé ou das suas convicções, cada qual com a própria voz, mas todos irmãos”. Essas palavras ressoem em nossos corações.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

 

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