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Segunda-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

Segunda-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Nesta vigésima sexta semana do tempo comum a liturgia oferece a leitura do livro

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Nesta vigésima sexta semana do tempo comum a liturgia oferece a leitura do livro de Jó, livro sapiencial que trata de uma questão de relevante importância para a experiência de fé, ou seja, a pergunta sobre o sofrimento do inocente. No tempo do autor do livro, predominava a doutrina tradicional da retribuição. Aquele que fazia o bem, com certeza Deus o retribuiria com muitas bênçãos. Diferentemente, aquele que praticava o mal, este seria castigado com a perda de tudo. Mas a experiência mostrava que nem sempre era assim.

 

Por não poucas vezes o justo parecia ser castigado e o ímpio premiado. O livro começa por um diálogo entre Deus e Satanás. De modo ardiloso, Satanás provoca o Senhor com uma pergunta acerca da integridade de vida de Jó. Vamos conferir esse diálogo: “Um dia, foram os filhos de Deus apresentar-se ao Senhor; entre eles também Satanás. O Senhor, então, disse a Satanás: "Donde vens?" "Venho de dar umas voltas pela terra", respondeu ele. O Senhor disse-lhe: "Reparaste no meu servo Jó? Na terra não há outro igual: é um homem íntegro e correto, teme a Deus e afasta-se do mal".

 

Satanás respondeu ao Senhor: "Mas será por nada que Jó teme a Deus?” Satanás levanta a suposição de que Jó era justo porque era abençoado pelos bens. E se ele perdesse os bens, permaneceria um homem justo? Ou se revoltaria contra o Senhor? Escute novamente o que diz Satanás ao Senhor: “Porventura não levantaste um muro de proteção ao redor dele, de sua casa e de todos os seus bens? Tu abençoaste tudo o que ele fez, e seus rebanhos cobrem toda a região. Mas, estende a mão e toca em todos os seus bens; e eu garanto que ele te lançará maldições no rosto!”

 

Ora, o Senhor vai permitir Satanás colocar Jó à prova. Veja o que disse o Senhor: “Então o Senhor disse a Satanás: "Pois bem, de tudo o que ele possui, podes dispor, mas não estendas a mão contra ele”. E Satanás começa uma obra terrível contra Jó. Primeiro a notícia de que o gado foi roubado e os criados mortos; em seguida, de que caíra fogo do céu matando as ovelhas e os pastores; ainda foram roubados os camelos e os criados mortos a fio de espada; e os filhos e as filhas foram mortos pela ação de um furacão… Estas notícias pareciam ser suficientes para que Jó se revoltasse contra o Senhor. Mas, não. Diz o texto:

 

“Então, Jó levantou-se, rasgou o manto, rapou a cabeça, caiu por terra e, prostrado, disse: "Nu eu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para lá. O Senhor deu, o Senhor tirou; como foi do agrado do Senhor, assim foi feito. Bendito seja o nome do Senhor!" E a conclusão primeira: “Apesar de tudo isso, Jó não cometeu pecado nem se revoltou contra Deus.” Todas as perdas sofridas por Jó poderão induzi-lo ao pecado contra o Senhor. É preciso continuar a leitura do livro para ter a resposta.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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