>
>
Segunda-feira da 3ª Semana do Advento

Segunda-feira da 3ª Semana do Advento

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Nesta segunda-feira da terceira semana do Advento escutamos a leitura tomado do livro de

Foto da Catedral

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Nesta segunda-feira da terceira semana do Advento escutamos a leitura tomado do livro de Números 24. Faz parte das narrativas sobre Balaão, um profeta estrangeiro contratado pelo rei moabita Balac para amaldiçoar Israel. Contudo, sob a ação do Espírito de Deus, Balaão não pronuncia maldição, mas bênçãos sobre o povo eleito. Essa profecia, especialmente nos versículos selecionados, contém promessas de prosperidade e vislumbres messiânicos, revelando a soberania de Deus e Seu plano de salvação.

 

“Balaão viu Israel acampado, segundo as suas tribos…” (v. 2). A visão de Israel organizado e protegido reflete a ordem divina e o cumprimento da promessa de Deus de fazer dos israelitas um povo numeroso e abençoado. O Espírito de Deus sobre Balaão destaca que suas palavras vêm do Senhor, reforçando a ideia de que Ele é quem controla a história, mesmo por meio de um profeta pagão.

 

“Oráculo de Balaão, filho de Beor…”, diz o texto (v. 3-4). Balaão descreve sua experiência profética como uma visão clara e direta de Deus, apesar de sua condição de estrangeiro. Isso sublinha que o conhecimento de Deus transcende as fronteiras de Israel, revelando que Ele é o Senhor de toda a criação. A ênfase na inspiração divina legitima a profecia como parte do plano salvífico. “Quão belas são as tuas tendas, ó Jacó!” (v. 5-7). Balaão descreve Israel em imagens exuberantes de beleza e fertilidade, comparando-o a vales férteis e jardins irrigados. Essa descrição não apenas celebra as bênçãos materiais, mas também aponta para a plenitude espiritual que resulta da aliança com Deus. O futuro de Israel é apresentado como próspero e abençoado, com um rei poderoso e exaltado, antecipando o reinado de Davi e, em última instância, do Messias.

 

“Oráculo de Balaão, filho de Beor…” (v. 15-16). Balaão reafirma que sua visão provém de Deus, destacando novamente que sua missão é proclamar o que lhe foi revelado, mesmo que isso vá contra as expectativas de Balac. A centralidade de Deus na visão é enfatizada, mostrando que Ele guia a história e protege o Seu povo. “Eu o vejo, mas não agora; eu o contemplo, mas não de perto…” (v. 17a). Este versículo é um dos mais importantes do texto, pois introduz uma visão messiânica. A “estrela de Jacó” e o “cetro que se levanta de Israel” simbolizam um rei que trará vitória e justiça. Para os cristãos, esta profecia é interpretada como uma antecipação de Cristo, o Rei messiânico, cuja vinda traria salvação a todas as nações.

 

Em conclusão, Números 24,2-7.15-17a revela a soberania de Deus sobre a história e Sua fidelidade às promessas feitas a Israel. Mesmo através de um profeta estrangeiro, Deus anuncia a prosperidade e a liderança futura do Seu povo, culminando na figura messiânica. Para nós cristãos, o texto aponta para Jesus Cristo, a “estrela” que ilumina as nações e estabelece o Reino definitivo. Em um mundo de incertezas, esta passagem nos convida a confiar na providência de Deus e a viver com esperança no cumprimento de Suas promessas.

Compartilhe

Outras Notícias

Artigos e Formação, Notícias, Notícias da Arquidiocese

Arquidiocese

Notícias, Notícias da Arquidiocese, Tribunal Eclesiástico

Notícias das Paróquias

Notícias relacionadas

Notícias, Notícias da Arquidiocese

14 de maio de 2025

Notícias, Notícias da Arquidiocese

14 de maio de 2025

Artigos e Formação, Notícias, Notícias da Arquidiocese

14 de maio de 2025

Continue navegando

Espiritualidade:

Sua experiência diária com a Palavra de Deus

Explore conteúdos que fortalecem sua caminhada e enriquecem
sua jornada de fé.

Receba as novidades da nossa Arquidiocese

Inscreva-se em nossa newsletter e fique por dentro dos avisos, eventos e mensagens especiais da Diocese.

Ir para o conteúdo