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Segunda-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

Segunda-feira da 34ª Semana do Tempo Comum

Prezada irmã, prezado irmão. Nesta segunda-feira da última semana do deste ano litúrgico, depois de termos celebrado a solenidade de

Prezada irmã, prezado irmão. Nesta segunda-feira da última semana do deste ano litúrgico, depois de termos celebrado a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, lemos mais um trecho do livro do Apocalipse de São João. No texto que acabamos de ouvir, o autor apresenta uma visão central no contexto da revelação profética. Ele vê o Cordeiro, simbolizando Jesus Cristo, em pé no Monte Sião, acompanhado por cento e quarenta e quatro mil pessoas que têm o nome de Cristo e de Deus selado em suas testas.

 

O Monte Sião, que é símbolo da cidade santa e do lugar da presença de Deus, reflete aqui a vitória e a reunião do povo fiel em comunhão com Cristo. Estes cento e quarenta e quatro mil são descritos como os “redimidos da terra”, simbolizando aqueles que se mantiveram fiéis e separados dos compromissos mundanos em sua devoção exclusiva ao Cordeiro.

 

A multidão canta um “cântico novo” diante do trono de Deus, cântico que só eles podem aprender, pois representa a experiência única dos que foram fiéis a Cristo em meio às tribulações. Esse cântico expressa tanto a alegria quanto a identidade espiritual dos redimidos, que vivem sob uma fidelidade exclusiva ao Senhor. A pureza dos cento e quarenta e quatro mil, referida como uma “virgindade,” não necessariamente implica em celibato literal, mas sim na integridade e na devoção total a Deus, sem se deixar corromper pela idolatria ou pelo pecado.

 

Esses redimidos são também descritos como aqueles “que seguem o Cordeiro por onde quer que vá,” indicando uma entrega e obediência plenas a Cristo, que caminham na direção que Ele aponta, mesmo em meio às dificuldades. Eles são considerados “primícias para Deus e para o Cordeiro,” um termo que simboliza a consagração a Deus, sendo oferecidos a Ele como frutos do seu povo redimido. Além disso, são descritos como “irrepreensíveis,” ressaltando a integridade moral e a verdade que caracteriza suas vidas, sem falsidade em sua boca.

 

Teologicamente, esse trecho aponta para a promessa de salvação e recompensa aos que se mantêm fiéis a Cristo, mesmo diante de perseguições e provações. Os que seguem o Cordeiro são chamados a uma vida de integridade e testemunho verdadeiro, esperando a recompensa final. Essa visão oferece uma esperança de redenção final e plena, convidando todos os cristãos a perseverarem em santidade, fidelidade e devoção a Cristo, sendo um testemunho em um mundo que constantemente os chama à infidelidade e ao comprometimento com valores que contradizem o Evangelho.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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