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Serva Fiel

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Trindade vive momentos intensos de acolhimento aos romeiros do Pai Eterno. Por suas igrejas, ruas, monumentos, praças se estendem cordões

Trindade vive momentos intensos de acolhimento aos romeiros do Pai Eterno. Por suas igrejas, ruas, monumentos, praças se estendem cordões imensos de transeuntes, peregrinos vindos das várias partes do Brasil e até mesmo de outros países. A Rodovia dos Romeiros emerge no cenário da peregrinação pela Fé, como a estrada que os discípulos percorreram saindo de Jerusalém e indo em direção a Emaús. No passo a passo, no lento peregrinar, pessoas de todas as idades, cada qual a seu jeito ou em grupos de romeiros, fazem essa experiência de tentar ouvir a voz de Cristo, o “estrangeiro” peregrino, e lhe relatar tudo o que aconteceu em suas vidas ao longo dos anos, na esperança de, chegando também à Casa do Pai Eterno, entrarem no Santuário e também O reconhecerem ao partir o pão.

Muito antes daquela peregrinação de Emaús, uma jovem recebera uma visita providencial do próprio Deus, através do Anjo-Mensageiro, conforme narrado por São Lucas (1,30-33): “Não tenhas medo, Maria! Encontraste graça junto a Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim”. O anúncio trouxe expectante e profética alegria a Nossa Senhora e a fez também tornar-se a primeira peregrina da Igreja, não exatamente ao encontro de Jesus, mas levando-o consigo em seu ventre sagrado e puríssimo.

Com Maria, sacrário peregrino, vivo, certamente os primeiros familiares dela mesma e de sua parenta Isabel foram se formando, talvez um primeiro núcleo do discipulado de Jesus, igreja doméstica, experiência maravilhosa e fascinante de convívio com o Verbo Eterno desde as primeiras luzes de seu nascimento virginal. Decerto, todos se tornaram também peregrinos com Ele, percorrendo as estradas poeirentas da Galileia e da Judeia, rumo a Jerusalém, terra da realização consumada do sacrifício redentor.

 

Auxiliadora de nossa Arquidiocese, mãe dos peregrinos do Pai Eterno, tornai a Igreja peregrina sinal antecipado da comunhão celestial

A espada de dor anunciada pelo profeta a Maria e realizada no mistério doloroso da Santa Cruz foi transmutada em hinos de alegria quando, vendo Seu Filho Ressuscitado dentre os mortos, participou, certamente na companhia de São José (ainda que os escritos santos não o registrem), da aurora da Igreja. Ela recebeu novamente, pelo derramar do Espírito Santo em Pentecostes, aqu’Ela terceira pessoa da Santíssima Trindade, da qual já era bem íntima, muito antes da Comunidade dos Doze.

Antes de ser aplicada à numerosa multidão dos bem-aventurados que souberam reconhecer Cristo e seus irmãos, aquela feliz convocação se aplica por primeiro e de modo justo a Maria: “Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!” (Mt 25,34). Maria nos precede a todos na participação do mistério glorioso do reinado do Filho de Deus, gerado em seu ventre e pelo sagrado casal adotado humanamente. Ela, por primeiro, é a bendita dentre as mulheres, que encontrou graça diante do Pai Eterno, que a chamou, por primeiro, para o banquete primordial, para o feliz convívio com o Céu e a multidão dos Anjos e Santos que, com a bem-aventurada Virgem, não cessam de interceder por nós na presença de Deus Pai todo-poderoso. Maria, Santa e fiel, ensina-nos a viver como escolhidos. Maria, que trouxe em seu ventre a perfeita oferenda, educa o povo à fidelidade a Deus, à fidelidade à santidade a que todos foram chamados. Maria, Santa e fiel, protegei os sacerdotes, os religiosos e as religiosas, os diáconos e os leigos de nossa Arquidiocese e do mundo inteiro. Ensinai a fidelidade a Deus, a Seu Filho Jesus e ao Santo Espírito, do qual tornaste esposa santa e perfeita.

Auxiliadora de nossa Arquidiocese, mãe dos peregrinos do Pai Eterno, tornai a Igreja peregrina sinal antecipado da comunhão celestial que conheces bem e da qual participas como primícias que é, dentre os viventes, no Céu.

DOM WASHINGTON CRUZ, CP
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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