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Serviço da Caridade

Serviço da Caridade

Narra o Evangelho que, terminado o discurso da Última Ceia, Jesus dirigiu a sua palavra diretamente ao Pai e lhe

Narra o Evangelho que, terminado o discurso da Última Ceia, Jesus dirigiu a sua palavra diretamente ao Pai e lhe disse: “Que todos sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). Não se trata de uma recomendação feita aos homens, mas de uma oração dirigida a Deus, em favor dos homens. Aqui tocamos com a mão o vértice do mistério e do amor. A fé, com efeito, ensina-nos que há um só Deus, mas em três pessoas, realmente distintas, Pai, Filho e Espírito Santo. Unidade absoluta, perfeita, simplíssima. Pois bem, essa unidade, dadas as devidas proporções, Jesus quer que seja alcançada pelos cristãos, mediante a virtude da caridade. Unidade ilustrada pelas imagens neotestamentárias do corpo e da videira.

 

O amor não conhece fronteiras. O importante é amar como Deus ama. O mundo marcha indubitavelmente para a unidade ainda que com uma conotação fortemente tecnológica e econômica. A cada dia desabam barreiras que separaram, durante séculos, homens e culturas, nacionalidades e civilizações diferentes. A rádio, a TV, a internet e outros meios modernos tornam-nos próximos de pessoas e de fatos que, outrora, jamais poderíamos conhecer. As ideias, os sofrimentos e os desejos de muitos podem se tornar, no espaço de um dia, ideias e desejos de todos os homens. Vai-se realizando, assim, o desígnio de Deus para os seus filhos, que é de paz, de amor e de fraternidade. Nesse processo gerador de unidade, o Senhor exige também a nossa participação. Devemos compreender e, sobretudo, viver melhor o preceito do amor fraterno, tanto entre nós da família arquidiocesana quanto com as demais pessoas do mundo inteiro. Este é um dos mais bonitos testemunhos de Cristo Ressuscitado, porque “nisto todos reconhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,35).

 

O Catecismo da Igreja Católica (n. 1889) ensina que “a caridade representa o maior mandamento social. Respeita o outro e seus direitos. Exige a prática da justiça e só ela nos torna capazes de praticá-la. Inspira uma vida de autodoação: Quem procurar ganhar sua vida vai perdê-la, e quem a perder vai conservá-la” (Lc 17,33). A Igreja proclama diariamente o cântico do Magnificat, louvando o Deus da Aliança, que “exalta os humildes” e “enche de bens os famintos” (Lc 4,18). Faz-nos bem recordar as palavras do Apóstolo São João: “Se alguém, possuindo bens deste mundo, vê o seu irmão na necessidade e lhe fecha o coração, como permanecerá nele o amor de Deus?” (1Jo 3,17). Ao comentar essa carta de São João, o bispo Santo Agostinho diz-nos: “São João nos ensina a não amar por palavras e linguagem, mas com atos e de verdade. A questão é saber com quais atos e verdade reconheceremos quem ama a Deus e quem ama o seu irmão”. E Santo Agostinho conclui: “É necessário colocarmo-nos diante de Deus para julgar a intenção com que agimos”.

 

Trecho da Carta Pastoral – “O Amor Vence Tudo”, de Dom Washington Cruz.  A carta pode ser lida, na íntegra, aqui em nosso site

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