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Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Sexta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

Cara irmã, caro irmão, nesta sexta-feira da 22ª semana do tempo comum damos continuidade à leitura da primeira carta de

Cara irmã, caro irmão, nesta sexta-feira da 22ª semana do tempo comum damos continuidade à leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios, escutando os cinco primeiros versículos do capítulo quarto. Neste trecho, São Paulo volta ao tema do ministério apostólico, sobretudo em relação à pregação. Tratar deste tema com a comunidade de Corinto é necessário em razão das divisões ali motivadas a partir da presença de diferentes pregadores. O apóstolo insiste em pontuar que a origem da missão está naquele que o enviou para evangelizar, e não em si mesmo.

 

Tudo começa pela pertença a Cristo e pela fidelidade à missão recebida. Por isso o pregador e o missionário devem ser compreendidos como ministros, como servidores, pois são enviados. São Paulo recorre à categoria de administradores; precisamente, administradores dos mistérios de Deus. Neste caso, quem recebeu o encargo da pregação deve administrar o que recebeu e ser fiel à missão que lhe foi confiada. Tenha-se presente o ensino de Jesus na parábola do administrador, segundo o evangelho de São Lucas: “Quem é fiel no pouco, é fiel no muito; e quem é desonesto no pouco, é desonesto no muito”. Escute, então, o que diz São Paulo: “Irmãos: Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. A este respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis”.

 

Ao mesmo tempo, São Paulo faz uma consideração de ordem mais pessoal, olhando para seu ministério e abrindo seu coração para mostrar que ele nada fez diferente do esperado pelo Senhor: anunciar o Evangelho. Ele não percebe em si mesmo nenhum motivo para ser julgado, a não ser pelo Senhor que conhece os segredos mais escondidos do ser humano. São Paulo tem consciência de ter feito o que lhe foi confiado. Por isso ele diz: “Quanto a mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que a minha consciência não me acusa de nada”.

 

No entanto, São Paulo não se autoconsidera justo. E nem melhor do que ninguém. Não se apresenta de modo orgulhoso, embora tenha consciência de ter anunciado o Evangelho tal como recebeu o encargo de anunciar. Ouça comigo a conclusão do texto: “Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo”. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido”.

 

 

+ Dom João Justino de Medeiros Silva
Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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