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Sexta-feira da 3ª Semana do Advento

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Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Estamos cada vez mais próximos do Natal do Senhor. Hoje é dia 20 de

Foto da Catedral

Minha prezada irmã, meu prezado irmão. Estamos cada vez mais próximos do Natal do Senhor. Hoje é dia 20 de dezembro. Lemos um trecho do livro da profecia de Isaías. Este trecho de Isaías apresenta a profecia do Emanuel, situada no contexto de uma crise política no Reino de Judá. O rei Acaz enfrenta a ameaça de uma coalizão formada por Israel e Aram e busca uma aliança com a Assíria, em vez de confiar na proteção divina. O profeta Isaías é enviado por Deus para encorajar Acaz a confiar no Senhor.

 

O texto começa com a palavra de Deus, por meio de Isaías, convidando o rei Acaz a pedir um sinal como garantia de que Ele intervirá em favor de Judá. Este convite reflete a disposição de Deus em demonstrar Sua fidelidade e poder. É uma oportunidade para Acaz afirmar sua confiança no Senhor. Mas Acaz recusa o convite sob o pretexto de não querer “tentar o Senhor”. Contudo, sua recusa é interpretada como falta de fé, já que ele prefere confiar em alianças humanas a buscar a proteção divina. Sua postura revela um coração endurecido e desconfiado em relação a Deus.

 

O profeta Isaías repreende Acaz, lamentando a incredulidade da casa de Davi. A recusa de Acaz não anula os planos de Deus, que intervirá de forma soberana para preservar Sua aliança com Davi e o povo de Judá. Assim, apesar da incredulidade de Acaz, Deus anuncia um sinal: o nascimento de um menino chamado Emanuel, que significa “Deus conosco”. Este sinal imediato poderia apontar para um evento histórico da época, mas no horizonte teológico mais amplo, é entendido pelos cristãos como uma profecia messiânica cumprida em Jesus Cristo, o verdadeiro “Deus conosco” (Mt 1,23).

 

No conjunto, a profecia de Isaías destaca a fidelidade de Deus em meio à infidelidade humana. Mesmo quando o rei não confia, Deus permanece comprometido com Seu plano de salvação. O sinal de Emanuel reflete a proximidade e a presença de Deus com Seu povo, garantindo Sua intervenção em tempos de crise. Em conclusão, o texto de Isaías 7,10-14 nos convida a confiar em Deus mesmo diante de desafios e incertezas. A figura do Emanuel, plenamente realizada em Jesus Cristo, assegura-nos que Deus está presente e ativo em nossas vidas.

 

Em um mundo onde a confiança em poderes humanos prevalece, esta passagem lembra que a verdadeira segurança está em Deus, que nunca abandona Seu povo. Viver essa Palavra hoje significa cultivar uma confiança inabalável em Deus, especialmente nos momentos de dificuldade e incerteza. Assim como o sinal de Emanuel lembrou ao povo de Judá que Deus estava presente e fiel, somos chamados a reconhecer e celebrar a presença de Jesus, o “Deus conosco” que acolheremos no Natal. Isso implica abrir mão do medo, da autossuficiência e da busca por soluções meramente humanas, colocando nossas esperanças nas promessas divinas. Ao viver com fé, nos tornamos testemunhas da presença de Deus no mundo, transmitindo confiança, esperança e paz aos que nos cercam.

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