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TESTEMUNHO DA LUZ DIA 2 DE JANEIRO DE 2025

TESTEMUNHO DA LUZ DIA 2 DE JANEIRO DE 2025

QUINTA-FEIRA, TEMPO DO NATAL, ANTES DA EPIFANIA   Minha irmã, meu irmão. Na liturgia estamos ainda no tempo do Natal.

QUINTA-FEIRA, TEMPO DO NATAL, ANTES DA EPIFANIA

 

Minha irmã, meu irmão. Na liturgia estamos ainda no tempo do Natal. A Primeira Carta de São João 2,22-28 é o texto oferecido na liturgia de hoje. O trecho lido está situado em uma seção que alerta contra os falsos mestres e exorta os cristãos a permanecerem firmes na verdade recebida desde o início. O texto reflete o contexto de tensões internas na comunidade joanina, onde surgiam heresias que negavam a identidade de Jesus como o Filho de Deus encarnado e Cristo. João enfatiza a necessidade de discernimento espiritual e fidelidade à unção recebida, promovendo a comunhão com Deus e preparando os fiéis para a vinda de Cristo.

 

No versículo 22, São João denuncia como mentiroso aquele que nega que Jesus é o Cristo, ligando essa negação diretamente ao espírito do anticristo. Aqui, São João combate heresias, como o docetismo ou o gnosticismo, que diluíam a humanidade ou a messianidade de Jesus. Negar Jesus é também negar o Pai, destacando que a comunhão com Deus é mediada pelo reconhecimento da identidade de Jesus como Filho. No versículo 23, São João reforça que confessar o Filho é condição para estar em comunhão com o Pai. A relação entre o Pai e o Filho é inseparável, e rejeitar um implica romper com o outro. Este é um ponto central da teologia joanina: a unidade de Jesus com o Pai é fundamental para a fé cristã.

 

No versículo 24, o apóstolo apela para que os ensinamentos recebidos desde o princípio permaneçam nos fiéis. A “permanência” é uma ideia recorrente na carta, indicando uma vivência contínua na verdade e na comunhão com Deus. Essa fidelidade garante que os crentes permanecerão no Filho e no Pai, participando da vida eterna prometida. No versículo 25, São João recorda a promessa de Deus: a vida eterna. Esse é o fruto da fidelidade à verdade e à comunhão com Deus. A vida eterna não é apenas uma esperança futura, mas uma realidade que começa na experiência presente de comunhão com o Filho.

 

Nos versículos 26-27, o autor menciona os enganadores (“os que procuram desencaminhar-vos”) que tentam desviar os crentes e exorta à confiança na “unção” recebida, referindo-se ao Espírito Santo. Essa unção ensina e guia os fiéis na verdade, dispensando dependências de falsos mestres. A unção é garantia de discernimento espiritual para permanecer em Cristo. Finalmente, no versículo 28, João conclui exortando os cristãos a permanecerem em Cristo, de modo que possam enfrentá-lo com confiança na sua manifestação. Essa manifestação é a parusia, a segunda vinda de Cristo, e a permanência na comunhão com Ele é condição para não experimentar vergonha ou condenação.

 

Esse texto convida os cristãos a cultivar a fidelidade ao ensinamento apostólico e a viver em comunhão com Deus e com Jesus, reconhecendo-O como o Cristo. Em tempos de confusão espiritual e desafios à fé, a confiança na ação do Espírito Santo e a firmeza na verdade revelada tornam-se fundamentos para a perseverança na caminhada cristã. A promessa da vida eterna motiva os crentes a permanecerem firmes, aguardando a vinda de Cristo com alegria e confiança.

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